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A Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara pertence à Paróquia Santa Luzia de Votuporanga, está situada à Rua Cardoso s/nº no Bairro Parque das Brisas/CECAP II (perto do Clube dos 40) e tem como pároco o Pe. Silvio Roberto. “Ponha a mente no espelho da eternidade. Coloque a alma no esplendor da Glória. Ponha o coração na figura da Substância Divina e transforme-se inteira pela contemplação na Imagem da Divindade.” “Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as vossas Igrejas, que estão no mundo inteiro e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!”.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nossa Senhora da Visitação

Visitação da Virgem Maria

Visitação da Virgem

31 de maio - Dia de Nossa Senhora da Visitação

Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro.
O anjo também a comunicou que sua parenta Santa Isabel já estava grávida.
Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, quando depois de andar cerca de 100km ela se encontrou com Isabel.

Nesta festa também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorifcando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e o porquê deveríamos ter essa devoção, que passa de século a século.

“Porque olhou para sua pobre serva, por isso desde agora me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” São Lucas 1, 48

A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro.
É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.

Quem será que precisa de nós?

Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus para que sejamos cada vez mais sensíveis á dor do outro, mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se opere na caridade.

Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

domingo, 30 de maio de 2010

Trindade Santa

Santíssima Trindade

As três pessoas da Santíssima Trindade estabelecem uma comunhão e união perfeita, formando um só Deus, e constituem um perfeito modelo transcendente para as relações interpessoais. Elas possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, sabedoria, poder, bondade e santidade, mas, em algumas vezes, certas actividades são mais reconhecidas em uma pessoa do que em outra. As funções, as suas principais actividades desempenhadas e o seu modo de operar está registado nas Sagradas Escrituras e claramente resumido no Credo Niceno-Constantinopolitano, o credo oficial de muitas denominações cristãs.
• Pai – Não foi criado nem gerado. É o "princípio e o fim, princípio sem princípio" da vida e está em absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo. Foi o Pai que enviou o seu Filho, Jesus Cristo, para salvar-nos da morte espiritual, pelo sacrifício vicário. Isto revela o amor infinito de Deus sobre os homens e o não-abandono aos seus filhos adoptivos. O Pai, a primeira pessoa da Trindade, é considerado como o pai eterno e perfeito. É atribuído a esta pessoa divina a criação do mundo.
• Filho –Gerado pelo Pai e consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância) a Ele. Não foi criado pelo Pai, mas gerado na eternidadade da substância do Pai. Encarnou-se em Jesus de Nazaré, assumindo assim a natureza humana. O Filho, a segunda pessoa da Trindade, é considerado como o Filho Eterno (Filho sob a ótica humana no sentido de que se tornando homem, deixou sua divindade, tornando-se totalmente dependente de Deus), com todas as perfeições divinas: a Ele é atribuída a redenção (salvação) do mundo.
• Espírito Santo – Não foi criado nem gerado. Esta pessoa divina personaliza o Amor íntimo e infinito de Deus sobre os homens, segundo a reflexão de Agostinho. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus e plenamente revelado no dia de Pentecostes. Habita nos corações dos fiéis e estabelece entre estes e Jesus uma comunhão íntima, tornando-os unidos num só Corpo. O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, é considerado como o puro nexo de amor. Atribui-se a esta pessoa divina a santificação da Igreja e do mundo com os seus dons.

Santíssima Trindade - Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo

Trindade Santa

Domingo da Santíssima Trindade

Santíssima Trindade

Santíssima Trindade

Poucos dentre nós, poderiam pensar haver entendido o mistério da Santíssima Trindade. Como um Deus ser três pessoas distintas e permanecer um Deus? Nós seríamos facilmente sufocados pelo pensamento pois Deus é simplesmente por demais elevado e abstrato para ser captado.
O ponto do Domingo da Trindade não é tentar resolver um enigma de matemática. Mais do isso, é lembrar que este Deus – que é mistério – revelou-se a sua criação. Que revelação magnífica! Nós vemos um Pai celestial derramando vida e amor em seu Filho eterno. Nós vemos o Filho devolvendo este amor em forma de obediência. E vemos que este Amor entre Pai e Filho é tão grande que é também uma pessoa divina, o Espírito Santo.
O surpreendente é que esta maravilhosas verdades foram reveladas, não como os filósofos humanos especularam, mas como Deus chegou aos homens e mulheres pecadores através de seu Filho Jesus Cristo. Quando caminhava entre nós como homem, Jesus mostrou-nos o Amor de Deus em ação. Quando preso na cruz Ele perdoou nossos pecados e abriu as portas do céu para nós. Agora, ressuscitado na glória, Ele nos envia seu Espírito Santo para aquecer nossos corações com o conhecimento da verdade. Esta é a espécie de revelação que Deus mais se alegra em nos dar, porque tem o poder de curar nossas feridas, encher-nos com esperança e levar-nos para junto dele.
“Pai Santo, Senhor Jesus, Espírito Santo cheio de graça, peço-vos que me mostrei a mim hoje. Deixai-me experimentar vosso Amor hoje e abrir meu coração para vos responder em Amor e obediência”.

Fonte A Palavra Entre Nós

Santíssima Trindade

sábado, 22 de maio de 2010

Feliz Pentecostes para todos...

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Corpus Christi - O milagre de Lanciano

Corpus Christi - O Milagre de Lanciano

Jesus Eucarístico se mostra real no mistéio da Santa Missa... na cidade de Lanciano...

A Santa Sé mandou fazer exames médicos com a Hóstia e o Vinho Consagrados que foi transubstanciado sem o véu do sacramento.

Resultado do Teste:

a - A carne é verdadeira carne.

b - O sangue é verdadeiro sangue.

c- A carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio, nervo vago).

d - A carne e o sangue são do mesmo tipo AB e pertencem à espécie humana. Obs: é o mesmo tipo de sangue encontrado no Sudário de Turim.

e - Trata-se de carne e sangue de uma pessoa viva, pois que esse sangue é o mesmo que tivesse sido retirado, naquele mesmo dia de um ser vivo.

f - No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio.

g - A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.


Adoremos o Corpo e Sangue de Jesus!

"Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida". (Jo 6,55)

Corpus Christi

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. as se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Santíssimo Sacramento

Corpus Christi

Corpus Christi é expressão latina que significa Corpo de Cristo. É uma festa da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia. A festa de Copus Christi é celebrada na quinta-feira após a comemoração da festa da Santíssima Trindade – que acontece no domingo depois de Pentecostes. A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do sacramento da Eucaristia.
Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
O esperado, é que todo católico perticipe dessa procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade.
É nessa data também, que há o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados.

Ruas enfeitadas com seus tapetes ornamentados preparadas para a procissão...

O corpo incorrupto de Santa Rita

História de Santa Rita de Cássia - 22 de maio

Santa Rita de Cássia - Hino â Gloriosa Santa dos Casos Impossíveis

A festa de Santa Rita de Cássia é realizada a todo dia 22 de maio

Santa Rita de Cássia - Biografia

Santa Rita de Cássia, nascida Rita Lotti (Roccaporena, 1381 — Cássia, 22 de maio de 1457), foi uma monja agostiniana da diocese de Espoleto, Itália. Foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900.
Filha única, foi mãe, viúva, religiosa e estigmatizada. Nasceu em maio do ano 1381, um ano depois da morte de Santa Catarina de Siena. A casa natal de Santa Rita está perto de Cássia, entre as montanhas, a umas quarenta milhas de Assis, na Úmbria, região do centro da Itália que mais santos tinha dado à Igreja (São Benedito, Santa Escolástica, São Francisco, Santa Clara, Santa Ângela, São Gabriel, Santa Clara de Montefalco, São Valentim e muitos mais).
Sua vida começou em tempo de guerras, terremotos, conquistas e rebeliões. Países invadiam países, cidades atacavam as cidades vizinhas, vizinhos lutavam com os vizinhos, irmão contra irmão. Os problemas do mundo pareciam maiores que a política e os governos eram capazes de resolver. Nascida de devotos pais, Antonio Mancini e Amata Ferri, que se conheciam como os "Pacificadores de Jesus Cristo", pois os chamavam para apaziguar brigas entre vizinhos.
Eles não necessitavam de discursos poderosos nem discussões diplomáticas, somente apelavam a Jesus. Sentiam que somente assim se podem apaziguar as almas. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos), nem por isso deixavam de confiar em Deus e foi assim que Deus, acredita-se, atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar a todos os seus prodígios.

O Matrimônio de Santa Rita

Seus pais, sem ter aprendido a ler ou escrever, ensinaram a Rita desde menina tudo acerca de Jesus, a Virgem Maria e os mais conhecidos santos. Rita, igual a Santa Catarina de Siena, nunca foi à escola para aprender a escrever ou a ler (A Santa Catarina foi, conforme se crê, dada a graça de ler milagrosamente por Jesus Cristo); para Santa Rita seu único livro era o crucifixo.
Ela queria ser religiosa durante toda sua vida, mas seus pais, Antônio e Amata, avançados em idade, escolheram para ela um esposo, Paolo Ferdinando, o que não foi uma decisão muito sábia. Mas Rita obedeceu. Os católicos creem que quis Deus assim dar-nos nela o exemplo de uma admirável esposa, cheia de virtude, ainda nas mais difíceis circunstâncias.
Depois do matrimônio, seu esposo demonstrou ser bebedor, mulherengo e abusador. Ela padeceu no longo período de dezoito anos que viveu com seu esposo. Muitas vezes bebeu o "cálice da amargura" até a última gota, incontáveis foram os atos de paciência e resignação que praticou, as lágrimas ardentes que derramou. Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; espancada, não se queixava e era tão obediente que nem à igreja ia sem a permissão de seu brutal marido.
A mansidão, a docilidade e a prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso. Com que eloquência ensinava às suas vizinhas casadas o modo de manter a paz e a harmonia com seus esposos. Elas, admiradas por nunca terem visto divergências em casa de Rita, iam com frequência consolar-se com ela e expor os dissabores e ultrajes que recebiam de seus maridos.
À imitação de Santa Mônica, Rita lhes respondia: "Lembrai que, desde o momento em que recebemos nossos esposos, como maridos, aceitamo-los como nossos donos e senhores, e assim lhes devemos amor, obediência e respeito, pois isso significa ser casadas! Notai que não tem menos culpa a mulher que fala mal de seu marido do que o marido que, com incorreto proceder, dá ensejo à mulher para que fale mal". Por isso, não permitia que em sua presença se murmurasse dos defeitos alheios. Por esse meio conseguiu desterrar de muitos o péssimo costume de falar mal dos outros.
Encontrou sua fortaleza em Jesus Cristo, em uma vida de oração, sofrimento e silêncio. Tiveram dois gêmeos, os quais herdaram o temperamento do pai. Rita se preocupou e orou por eles. Depois de vinte anos de matrimônio e oração por parte de Rita, o esposo se converteu, pediu-lhe perdão e lhe prometeu mudar sua forma de ser. Rita perdoou e ele deixou sua antiga vida de pecado. Passava o tempo com Rita nos caminhos de Deus.
Isso não durou muito, porque, enquanto seu esposo havia se reformado, não foi assim com seus antigos amigos e inimigos. Uma noite, Paolo não chegou em casa. Antes de sua conversão, isso não teria sido estranho, mas no Paolo reformado isso não era normal. Rita sabia que algo havia ocorrido. No dia seguinte, encontraram-no assassinado.

Santa Rita entra na Vida Religiosa

Ao estar sozinha, não se deixou vencer pela tristeza e pelo sofrimento. Santa Rita quis entrar no convento com as irmãs agostinianas, mas não era fácil conseguir. Não queriam uma mulher que havia estado casada. A morte violenta de seu esposo deixou uma sombra de dúvida. Ela se voltou de novo a Jesus em oração. Ocorreu então o que se crê como um milagre.
Uma noite, enquanto Rita dormia profundamente, ouviu que a chamavam: "Rita, Rita, Rita!" Isso ocorreu três vezes, na terceira vez Rita abriu a porta e ali estavam Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, de qual ela havia sido devota desde muito menina.
Eles lhe pediram que os seguissem. Depois de correr pelas ruas de Roccaporena, no pico de Scoglio, onde Rita sempre ia orar, sentiu que a levantaram no ar e a empurravam suavemente. Encontrou-se acima do monastério de Santa Maria Madalena em Cássia. Então caiu em êxtase. Quando saiu do êxtase, encontrou-se dentro do monastério, embora todas as portas estivessem trancadas. Ante aquele milagre, as monjas agostinianas não lhe puderam negar entrada.
Finalmente aceita na ordem, consta que ali teria plantado uma roseira (ainda existente), que todos os anos dá flores em pleno inverno. É admitida e faz a profissão nesse mesmo ano de 1417, e ali passa quarenta anos de consagração a Deus.

As provações de Santa Rita

Durante seu primeiro ano, Rita foi posta à prova por suas superioras. Foi-lhe dada a passagem da Escritura do jovem rico para que meditasse. Um dia, Rita foi posta à prova por sua Madre Superiora. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um galho seco, provavelmente um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma e de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo algumas biografias da santa.
Rita o fez obedientemente e de boa maneira. Uma manhã, a planta se havia convertido em uma videira com flores e deu uvas que se usaram para o vinho sacramental. Desde esse dia segue dando uvas.

Amor de Santa Rita à Paixão de Cristo

Rita meditava muitas horas na paixão de Cristo, meditava nos insultos, nos desprezos, nas ingratidões que sofreu em seu caminho ao Calvário. Durante a Quaresma do ano 1443, foi a Cássia um pregador chamado Santiago de Monte Brandone, que deu um sermão sobre a paixão de Cristo que tocou tanto a Rita que, a seu retorno ao monastério, pediu fervorosamente ao Senhor ser participante de seus sofrimentos na cruz.
Dum modo especial exercitava-se na contemplação dos mistérios da Paixão e Morte de Jesus, a tanto chegou o seu amor na consideração das dores de Jesus que, um dia, prostrada aos pés do Crucificado, pediu amorosamente ao Senhor que lhe fizesse sentir um pouco daquela imensa dor que ele havia sofrido pregado na cruz. Conforme a história, da coroa que cingia a cabeça da imagem do Redentor, desprendeu-se um espinho, que se cravou na fronte da santa, causando-lhe intensíssimas dores até à morte.
Aquela ferida era, na verdade, fonte de celestiais doçuras para a santa, mas, ao mesmo tempo, de desgosto para as religiosas, que não podiam suportar a vista daquela repugnante ferida, vendo-se, por esse motivo, obrigada a viver isolada de suas amadas irmãs. A santa aceitou isso como um novo favor do céu, ficando, assim, livre para tratar mais intimamente com Deus. Ali redobrou as suas penitências, os seus jejuns e as suas orações, esforçando-se em unir-se mais estreitamente com Jesus, seu celestial esposo.
A maioria dos santos que têm recebido esse dom exalam uma fragrância celestial. As chagas de Santa Rita, sem dúvida, exalavam um odor pútrido, pelo que devia afastar-se das pessoas. Por quinze anos viveu sozinha, longe de suas irmãs monjas. O Senhor lhe deu uma trégua quando quis ir a Roma para o primeiro ano santo. Desapareceu o estigma de sua cabeça durante o tempo que durou a peregrinação. Tão pronto quanto chegou de novo a casa, o estigma voltou a aparecer e teve que se afastar de novo das irmãs.
Em sua vida, teve muitas chamadas, mas ante tudo foi uma mãe tanto física como espiritualmente. Quando estava no leito de morte, pediu ao Senhor que lhe desse um sinal para saber que seus filhos estavam no céu. A meados de inverno, recebeu uma rosa do jardim perto de sua casa em Roccaporena. Pediu um segundo sinal. Desta vez recebeu um figo do jardim de sua casa em Roccaporena, ao final do inverno.
Os últimos anos de sua vida foram de expiação. Uma enfermidade grave e dolorosa a deixou imóvel sobre sua humilde cama de palha durante quatro anos. Ela observou como seu corpo se consumia com paz e confiança em Deus.

As Rosas de Santa Rita

Durante a enfermidade, a pedido seu lhe apresentaram algumas rosas que haviam brotado de maneira prodigiosa no frio inverno em sua horta de Rocaporena. Ela as aceitou sorrindo como um dom de Deus.

A morte de Santa Rita

Santa Rita percorreu o caminho da perfeição, a via purgativa, a iluminativa e a unitiva. Conheceu o sofrimento e em tudo cresceu em caridade e confiança em Deus. O crucifixo foi seu melhor mestre. "Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação, com toda minha alma vos peço perdão de todas as negligências e descuidos. Reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte, rogo-vos que tenhais piedade das minhas fragilidades. Perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina."
No convento, só se ouviam os soluços das freiras, mas o sino começou a tocar aparentemente sozinho, anunciando a sua partida deste mundo. Era o dia 22 de maio de 1457 e contava a santa 76 anos de idade. Era o fim de uma vida cheia de sofrimentos. As religiosas pensavam com horror no odor fétido de sua chaga, mas o seu rosto pálido começou a tomar viva cor, a ferida cicatrizou-se e de seu corpo começou a exalar um delicioso perfume.
Uma das religiosas, Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, quis abraçá-la e assim o fez porque o seu braço ficou curado pela santa. As freiras revestiram o corpo com o hábito de sua ordem e o transportaram para a capela interior do mosteiro. A ferida do estigma na fronte desapareceu e em lugar apareceu uma mancha vermelha como um rubi, a qual tinha uma deliciosa fragrância.
Devia ter sido velada no convento, mas pela multidão tão grande se necessitou da igreja. Permaneceu ali e a fragrância nunca desapareceu, até os dias atuais permanece e a todos encanta. Por isso, nunca a enterraram. O ataúde de madeira que tinha originalmente foi trocado por um de cristal e ficou exposto para veneração dos fiéis desde então. Multidões, todavia, acodem em peregrinação a honrar a santa e pedir sua intercessão ante seu corpo que permanece incorrupto.
Leão XIII a canonizou em 1900

Grandes Milagres de Santa Rita

Em Pergola, lugarejo da Úmbria, havia uma casa pertencente a uma das mais ilustres famílias da Itália, que, pela grande devoção que tinha a Santa Rita, fazia-lhe todos os anos a festa na igreja de Santo Agostinho. Estavam casados há mais de dezoito anos, mas viviam tristes porque não tinham filhos. Recorreram a Santa Rita com fervorosas súplicas, para que lhes alcançasse de Deus o que lhe pediam. O Senhor atendeu a suas orações, dando-lhes dois filhos, que foram a consolação dos pais e a honra da família.
Na cidade de Valença, no ano de 1688, Santa Rita restituiu a visão a uma menina cega de nascimento, no fim de uma novena que os pais da criança lhe fizeram.
A Bernardino, filho de Tibério, restituiu Santa Rita a visão de um dos olhos, que tinha perdido por causa de uma ferida: entrando no sepulcro da santa, saiu livre do mal de que padecia.
Uma mulher nobre, chamada Mateia de César, natural de Rocha, que era surda-muda desde a sua primeira idade, fez uma promessa a Santa Rita. Passou a ouvir e logo falou.
Francisca, natural de Fucella, surda de cinco anos, pela intercessão de Santa Rita, conseguiu ouvir, após lhe rezar três Ave-Marias.
No ano de 1457, um homem, natural de Ocone, tremendamente aflito de pedras nos rins, recorreu a Santa Rita e logo se viu livre de tão penoso mal.
A mãe da menina Josefa Maria prometeu a Santa Rita vestir-lhe um hábito igual ao da santa se a livrasse de um terrível mal do coração. Concedeu-lhe a santa imediatamente a graça.
Não é menor a graça que recebeu uma criança chamada Ana, cuja garganta foi atravessada por um alfinete, que lhe impedia a respiração. Sendo-lhe aplicada com grande fé uma estampa da santa , no mesmo tempo expeliu o alfinete pela boca.
Lúcia tinha um filho de pés e mãos entrevados havia muitos anos: untou-os com azeite da lâmpada de Santa Rita e invocou o seu patrocínio; levantou-se o menino completamente são.
No grande terremoto que sofreram alguns lugares da Itália, em 12 de maio de 1730, contam que o corpo de Santa Rita levantou-se da urna em que estava e, suspenso no ar por espaço de várias horas, reprimiu o golpe do espantoso terremoto, que na cidade de Cássia não passou de ameaça. Esse fato foi confirmado pelo bispo do lugar e divulgado por toda a Europa.
Outro espantoso fato ocorrido foi quando o superior da Ordem Agostiniana foi visitar o corpo de Santa Rita e o corpo se levantou da urna, suspenso no ar, em sinal de respeito ao superior da ordem.
Essas maravilhas e outras muitas estão arroladas no processo de beatificação de Santa Rita de Cássia.

Hagiológio

Muitos são os sinais sobrenaturais atribuídos a Rita de Cássia, descritos na Hagiografia, além dos já indicados. Teria, na noite de sexta-feira da Paixão, recebido um dos espinhos da coroa de Cristo. Os crentes lhe atribuem outros milagres, ligados às frias terras montanhosas onde viveu, como o de que abelhas brancas teriam ornado seu berço e abelhas negras seu leito de morte.

Oração de Santa Rita de Cássia

(Santa Rita é invocada em especial para causas impossíveis)
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranqüilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

Curiosidades

O Santuário Arquidiocesano de Santa Rita de Cássia em Santa Rita de Caldas (MG), possui um fac-símile do verdadeiro corpo da Santa Rita. É uma cópia idêntica do verdadeiro corpo da santa, que nunca foi enterrado e encontra-se exposto no Santuário Mosteiro de Santa Rita de Cássia na cidade de Cássia, na Itália.

Santuário

Também no Santuário Arquidiocesano de Santa Rita do Sapucaí(MG), conta com algumas relíquias de Santa Rita de Cássia. Trazida da cidade de Cássia, na Itália, do mosteiro onde Santa Rita completou seus dias na terra, no ano de 1957 a relíquia “ex-ossibus”, ou seja, uma partícula óssea de seu corpo, onde também foram enviadas para o Brasil, como parte das celebrações do quinto centenário de sua morte, a relíquia do véu do hábito da Santa e uma imagem em madeira fac-símile do corpo da Santa, que está na Capela da Urna no Santuário. Também faz parte do patrimônio do Santuário de Santa Rita a imagem centenária, esculpida em Portugal e exposta no Presbitério do templo, além da “Imagem Fundadora”, que está em uma redoma de vidro em um local reservado nas dependências do Santuário e também tem origem portuguesa.

Santa Rita de Cássia

"Deus é maior" com Flavinho - Tudo posso naquele que me fortalece -

Celebrando Pentecostes - Renovação Carismática Católica

"Vem Espírito Santo" com Eliana Ribeiro

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Experiência de Oração

Experiência de Oração da RCC - Regional

Nos dias 14, 15 e 16 de maio, a Renovação Carismática Católica da Região de Votuporanga realizou mais uma Experiência de Oração, onde os participantes foram levados a um encontro pessoal com Jesus, uma Experiência de Jesus. O encontro aconteceu na Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara – que, para nossa alegria, vem se tornando a “casa de encontros” da RCC de Votuporanga. O Diácono José Roberto esteve presente prestigiando o encontro.

Experiência de Oração

Livro: De bem com a vida - Conversando sobre auto-ajuda

No dia 21 de abril, no Centro de Eventos de Paróquia Santa Luzia, o nosso pároco Pe. Silvio Roberto lançou seu livro sobre auto-ajuda.
O Bispo Diocesano, Dom Paulo, esteve presente, além de pessoas de renome de toda região. A Cinesta Ângela Garcia também esteve presente. Ela está fazendo uma pesquisa sobre a vida do Pe. Silvio e pretende preparar um filme com a história da vida do nosso autor e promete lançá-lo em breve.
O livro do Pe. Silvio é baseado em exercícios e dinâmicas de auto-ajuda, é resultado dos trabalhos pastorais e das ações realizadas no grupo GAVE (Grupo de Apoio, Vida e Esperança), idealizado pelo Pe. Silvio Roberto e pelos voluntários (cerca de 20 pessoas) envolvidos que oferecem, há 15 anos, reuniões para portadores de depressão e de outros transtornos psicológicos. A equipe oferece serviços nas àreas de psicologia, de assistência social, de terapia ocupacional, de odontologia e de assistência jurídica para pessoas com renda inferior a dois salários mínimos.
O livro busca despertar nos leitores a necessidades de meditação sobre a individualidade, de análise de valores, sentimentos e dificuldades frente aos desgastes e estresse da sociedade contemporânea. O trabalho partiu também de uma apostila sobre auto-ajuda, distribuída gratuitamente, entre as pessoas atendidas pela equipe de voluntários, elaborada pelo próprio padre.

Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Luzia no coquetel de lançamento do livro do padre Silvio Roberto

terça-feira, 18 de maio de 2010

História de Clara de Assis e porque ela é a Padroeira da TV

Dia do trabalhador

Dia do Trabalho

Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1925 no governo de Rodrigues Alves. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

Dia do Trabalho

Dia do Trabalhador

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Dia do Trabalhador

Dia do Trabalhador

Mãe - Voices

Amor de Mãe

O Amor da mãe pode ser traduzido
em uma palavra: doação.
Falar desse sentimento é entender que ele
é a mais completa forma de amor.
Um amor que se doa,
coloca em primeiro plano o bem-estar,
a segurança de um outro ser.
Impossível falar de mãe
sem falar da pureza de um amor,
que diante de todo o sofrimento disse Sim: Maria.
Uma mãe que, como tantas mães em nosso país,
olha com lágrimas nos olhos o presente
e o futuro árduo do filho.
Talvez seja por isso que a mãe Maria
se expressa em cada olhar de mãe,
em cada gesto de doação da mulher.
No rosto de uma mulher que assume
a maternidade inteiramente,
mesmo diante de tudo o que há de vir,
há a presença iluminada de um lado vivo,
mas esquecido por todos,
homens e mulheres:
O AMOR!!!!

(Autor desconhecido)

Amor de Mãe

Mãe

Se eu pudesse pintar um lindo quadro
E nele ressaltar a fragrância da mais linda flor;
Se eu pudesse viver extraordinariamente,
Uma vida abençoada pela presença do amor;
Se eu pudesse seguir constantemente,
Andando pelo mundo, os caminhos eternos do Senhor;
Se eu pudesse alcançar toda a ventura
E glória e esplendor;
Se eu pudesse, ao mesmo tempo,
Ser sol, e ser beleza, ser luz e ser calor;
Se eu pude sentir intensamente
Os eflúvios do bem e da verdade o fulgor;
Se eu pudesse ter a piedade de um santo,
A dedicação de um apóstolo e de um herói o ardor;
Se eu pudesse ser humano e divino,
Ser paz e alegria, ser braço protetor;
Dir-te-ia, mãe querida, tudo isso te pertence,
Razão de minha vida ,meu gênio inspirador!

Feliz Dia das Mães

Mãe

Nossa Senhora de Fátima - 13 de maio

Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é a designação pela qual é conhecida, na religião católica romana, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, pelos católicos ou outras pessoas que acreditam em sua aparição durante seis meses seguidos para três crianças em Fátima, localidade portuguesa, em 1917. A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, ou a combinação dos dois nomes, dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima", pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.

Nossa Senhora de Fátima

História das Aparições de Nossa Senhora de Fátima ou Nossa Senhora do Rosário

História das Aparições de Nossa Senhora de Fátima ou Nossa Senhora do Rosário
Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao conselho de Ourém, Portugal.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão teria iluminado o espaço. nessa altura teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".
Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de Junho, 13 de Julho e 13 de Setembro. Em Agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Conselho no dia 13 de Agosto.
A 13 de Outubro, estavam presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário", e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em Julho e Setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o Sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenômeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenômeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o Sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época disseram que o fato não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim que, no lugar onde Nossa Senhora apareceu para os pastores, deu-se uma luminosidade tão intensa que ninguém conseguiu ficar com os olhos abertos, ninguém conseguiu ver Nossa Senhora, apenas os três pastores.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa dorotéia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Anos mais tarde, Lúcia contou ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.

Aparições de Nossa Senhora de Fátima

Família

Dia Internacional das Família

O dia da família é uma data internacionalmente conhecida, comemorada em 15 de maio, desde 1994. Nesta data, a ONU (Organização das Nações Unidas) celebrou o ano internacional da família, através do tema “Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em Transformação”.
A família é composta por pessoas ligadas através de laços sanguíneos, constituída por todos os parentescos, como pais, avós, tios, primos, netos, sobrinhos, dentre outros.
Antigamente as famílias eram patriarcais, se apresentavam com um núcleo composto por marido, mulher e filhos. Os pais eram muito distantes dos filhos, quase não conversavam com os mesmos e eram tidos como os chefes das famílias, tendo que ser respeitados por todos. Era um tempo muito severo.
Hoje em dia as famílias se transformaram muito, em razão das mudanças socioculturais, econômicas e religiosas. Os fatores que mais influenciaram na transformação das famílias foram as modernidades, as conquistas da mulher no mercado de trabalho. As mulheres não se encontram mais dependentes dos maridos, conseguem se manter financeiramente e por isso o número de divórcios aumentou muito nos últimos anos.
Nesta data é importante que as pessoas revejam seus conceitos sobre família, assim como os papéis de cada um dentro dessa, pois temos visto problemas familiares sérios, em razão das pessoas casarem e não assumirem suas responsabilidades dentro do lar. São homens que priorizam outras atividades e deixam mulheres e filhos sozinhos em casa, assim como mulheres que não querem assumir o papel de esposa, tomando as responsabilidades da casa, mesmo trabalhando fora.
É muito importante a vida em família, pois as pessoas necessitam umas das outras. Além disso, compartilhar momentos de afetividade com os parentes só faz bem para as pessoas, traz proximidade, calor humano, harmonia, amor, carinho, sentimentos que as pessoas precisam para serem felizes.
Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos anos aconteceu uma mudança brusca no perfil das famílias, hoje os casais têm apenas um ou dois filhos.
No Brasil, a data é comemorada no dia oito de dezembro, criada em 1963, pelo presidente João Goulart.

Família

Ascensão do Senhor

Jesus foi elevado e subiu ao trono do Pai. Este é o fundamento da nossa esperança. Na verdade, senão fosse isto, não teríamos esperança. Se Jesus não tivesse retornado ao trono do Pai, o Espírito Santo não teria sido enviado a nós. E se o Espírito Santo não tivesse sido derramado em nossos corações, nós não teríamos a sabedoria e as revelações de que precisamos para crescer incessantemente em nosso conhecimento de Jesus. Não teríamos o poder incomparavelmente grande de Deus – o mesmo poder que fez Jesus sair de entre os mortos - , o poder que atua em nós. Mas Jesus subiu aso céus e, por isso, nós somos de fato, um povo imensamente abençoado.
Por que a Ascensão é tão importante? Porque , como Jesus elevou-se e subiu a seu Pai, temos hoje a possibilidade de viver uma vida radicalmente diferente. Jesus está no céu como Senhor. Venceu o pecado e a morte e nos resgatou para si. Nós, que somos batizados na sua morte e ressurreição, podemos agora estar com Ele, bem acima de qualquer poder deste mundo e dos céus.(Ef 1, 17-22).
Tentemos imaginar como é maravilhosa esta verdade. Unidos como estamos, ao Senhor exaltado nos céus, partilhamos agora a sua vitória sobre o pecado, sobre satanás e sobre a própria morte. Nada pode tirar Jesus de seu trono, e nada pode levá-lo a abandonar seu amor irrevogável por nós. Nossa fé, nossa relação com Deus e nossa salvação estão asseguradas porque Jesus está no trono dos céus!
Parece bom demais para ser verdade? Não nos preocupemos: a garantia é do próprio Deus. Por sua ascensão Jesus abriu verdadeiramente o caminho para o trono do Pai e para que nós, ousadamente, recebêssemos a graça que nos ajuda nos tempos de necessidades (Hb 4, 16). Hoje, agora mesmo, peçamos ao Pai que nos dê aquilo de que precisamos, acreditando que Ele vai nos ouvir e nos atender!
“Senhor Jesus, dou-te a minha vida, a Ti , Senhor, exaltado do céu e da terra pelo Teu Espírito. Dá- me a convicção inabalável de que vive em mim o mesmo poder que Te elevou. Pelo teu Espírito, faze com que eu viva de modo a Te dar honra e Glória!” Amém!

Fonte: A Palavra Entre Nós

Ascensão do Senhor

Ascensão de Jesus

Pentecostes

Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50.º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.
Há ação do Espírito Santo no ser humano sempre quando se realiza um dos Sete Sacramentos. No final da década de 1960, surgiu na Igreja Católica um movimento chamado Renovação Carismática Católica cuja espiritualidade está justamente neste evento de Pentecostes, afirmando que o mesmo acontece nos dias de hoje.
No antigo calendário israelita estão relacionadas três festas (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento.
Seria extremamente exaustivo tentar abordar a origem dessa festa a partir dos cananeus, ou de outros povos do Antigo Oriente Médio. Todavia, é perfeitamente justo suspeitar que o costume de realizar a Festa das Colheitas pertencia aos cananeus. Há três razões que substanciam esta suspeita:
• Os agricultores sedentários cananeus dominavam os férteis vales de Canaã quando os hebreus chegaram à Canaã;
• Originalmente, os hebreus ou israelitas não eram agricultores, mas pastores de ovelhas, vivendo como semi-nômades nas montanhas centrais e estepes localizadas nas periferias das ricas regiões agrícolas de Canaã;
• Pouco a pouco, o povo israelita veio tornar-se agricultor e sedentário.
No Antigo Testamento, a liturgia mais desenvolvida dessa festa encontra-se em Lv 23.15-21. Porém, Dt 16.9-15 mostra uma outra liturgia que reflete um diferente período e, conseqüentemente, um novo ambiente de celebração. Este estudo tomará como base essas duas liturgias.

Pentecostes

Principais motivos da Festa das Colheitas - Pentecostes

A Festa das Colheitas (Cabanas ou Pentecostes) não era uma cerimônia neutra, isto é, os celebrantes não se reuniam para um simples lazer ou diversão. Toda a cerimônia buscava reafirmar e aprofundar o sentido da fé em Javé, o Deus Criador e Libertador.
Aprender a fraternidade Ao ler todas as reportagens sobre a Festa das Colheitas (Semanas ou Pentecostes) é possível captar partes da cerimônia e, conseqüentemente, sua legislação. Um dos detalhes marcantes dessa "Santa Convocação" é o fortalecimento da fraternidade entre os trabalhadores do campo, incluindo a população israelita, os servos e estrangeiros.
Aprender a ter compromisso com Deus e com a comunidade Ao celebrar a festa, toda a comunidade aprendia a ser responsável para com a vontade de Deus e com o próximo - não somente com os irmãos de sangue e fé. O ritual da festa ensinava, pedagogicamente, que Deus é o Criador e Sustentador das leis que regem o mundo. Ele fez uma distribuição comunitária da terra e manda a chuva para hebreus e gentios, bons e maus, homens e mulheres, jovens e crianças. O ritual da festa entendia que o grande problema da humanidade é a falta de amor uns para com os outros.
Aprender a repartir os dons Primitivamente, o povo bíblico convivia com as leis divinas de modo feliz, sem lhe causar sofrimento. Por exemplo, a festa das Colheitas ensinou a comunidade de trabalhadores do campo que se deveria entregar o excedente de sua produção agrícola para Javé, a fim de que essa oferta seja compartilhada com os menos favorecidos (Lv 25.6-7, 21-22). A pedagogia dessa lei possui uma profunda sabedoria, pois ela tem como alvo educar o povo dentro dos princípios da solidariedade e igualdade social.
Aprender a agradecer Ao agradecer a Deus pelo dom da terra - para morar, plantar e alimentar dos frutos produzidos nela - o povo descobria os mistérios da graça divina. Ser grato pela "terra que mana leite e mel", pela cevada, trigo e outros grãos que sustentam vida representam uma alegria de enormes proporções. Além da terra, os celebrantes eram ensinados a agradecer a Deus pela instrução que disciplina e ordena a vida comunitária.

Pentecostes

sábado, 15 de maio de 2010

Santa Clara e São Francisco de Assis

Por que Santa Clara de Assis é a padroeira da TV?

Era a noite de Natal, em que a humanidade inteira comemora com os anjos o nascimento do Menino de Belém, quando todas as Irmãs foram para a Capela do Mosteiro, a fim de rezar a oração das Matinas. Por isso, Santa Clara permaneceu sozinha, no seu leito, já que se encontrava doente nesta ocasião e não podia acompanhar a Comunidade até a Capela.
Por isso, Clara começou a meditar e a falar com o pequenino Jesus, visto que sofria por não ter podido participar dos louvores divinos: - “Senhor meu Deus, deixaram-me aqui sozinha”. Então, eis que de repente, começou ressoar em seus ouvidos o maravilhoso conserto que estava acontecendo na igreja de São Francisco. Clara escutava com muita alegria os irmãos, os frades, salmodiando o Ofício Divino, inclusive ouvindo até o som dos instrumentos musicais. Se não fosse por uma intervenção divina, seria impossível que Santa Clara pudesse ouvir tais sons, pois o lugar não era tão proximo assim do Mosteiro. Tal prodígio só era possível se a solenidade tivesse sido amplificada de forma divina ou se o ouvido da santa tivesse sido reforçado na sua audição de um modo sobre-humano. Ainda mais fenomenal foi o fato de Santa Clara, além de ouvir, ver o próprio presépio do Senhor e assistir à Santa Missa meia-noite, que se seguiu após o canto da salmodia.
Quando as Irmãs foram ver Santa Clara de manhã no seu leito, ela lhes falou: - “Bendito seja o Senhor Jesus Cristo, que não me deixou aqui abandonada, sozinha, quando vocês me abandonaram. Escutei, por graça do Senhor, toda a solenidade celebrada esta noite na igreja de São Francisco e lá estive presente, recebendo até a santa comunhão. Agradecei comigo a Nosso Senhor Jesus Cristo, por tal graça a mim concedida”.
Por causa deste fato tão espantoso, o Papa Pio XII declarou Santa Clara padroeira da televisão em 1958.

Igreja de São Francisco de Assis

Igreja de São Francisco de Assis - Vista lateral

Local onde Clara dormia sobre palhas e onde morreu em 1253

O corpo de Santa Clara de Assis está até hoje realmente intacto?

Em 11 de agosto de 1253, Santa Clara entra na glória eterna; já no dia seguinte seu corpo é levado para a Igreja de São Jorge onde também repousa Francisco. No dia 3 de outubro de 1260, o corpo é exumado e colocado na Basílica de Santa Clara; ali permanece perto do altar com uma simples inscrição: “Aqui jaz o corpo da Virgem Santa Clara”, protegido pelo brilho de uma lâmpada e as preces silenciosas de suas filhas que guardaram este fato no segredo de seus corações.
Em 1849 a República Italiana escolhe Assis como sede do governo e não tem boa relação com as instituições religiosas. No meio de conflitos e inventários, perseguições e desordem civil e espiritual, a Abadessa Clara Columba Angeli, resolve procurar o corpo da venerável Mãe Clara, para que a grande dama de Assis seja um verdadeiro sinal de paz e unidade para um momento sofrido da história italiana. Neste mesmo ano, o cardeal Marini, prefeito da Congregação dos Ritos, visita Assis para a festa dos Estigmas, e, num encontro com as Clarissas, conversam sobre o encontro dos restos de São Francisco em 1813. A Abadessa aproveita a ocasião e diz: “Eminência, já que o Sol deixou-se encontrar, não é necessário que a Lua tenha também o seu lugar?”
No dia 6 de agosto de 1850 recebem autorização do governo civil para a exumação. No dia 23 do mesmo mês, em silêncio e sempre à noite, os trabalhos começam acompanhados pelo vigário episcopal Luigi Alexandri, do Delegado para os Religiosos Pe. Giuseppe Morichelli, e o especialista em escavações Marco Rondini. Oito dias depois encontravam o túmulo onde o corpo da santa fora depositado há 6 séculos. No dia 23 de setembro, com a presença do Bispo de Perugia, Giocecchino Pecci (futuro Papa Leão XIII), o químico Purgotti, o arqueólogo Antonini e o diretor do arquivo municipal de Assis Paolo Cesini abriram o sarcófago. Não havia nenhuma inscrição junto com os restos mortais. O corpo de Clara tinha o fino semblante intacto, a pele estava sombria e bem colada aos ossos. Uma coroa de honra feita no século XIII estava perfeita. Os ramos de tomilho que enfeitavam o corpo permaneciam conservados. O corpo todo estava em estado de esqueleto na disposição normal dos ossos. A cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo, o braço esquerdo sobre o peito e o direito estendido ao longo do corpo. Um fio de pó branco recobria o esqueleto. O corpo foi erguido e colocado num relicário. Uma grande relíquia foi mandada a Roma.
Um Tríduo foi celebrado em ação de graças nos dias 26, 27 e 28 de setembro, depois que a urna foi aberta uma outra vez para recobrir os ossos da Santa e lhes dar a aparência de um corpo. Tinham sido envoltos anteriormente por uma camada de algodão. A túnica parda, a cobertura da cabeça branca e o véu preto foram confeccionados por algumas senhoras desconhecidas de Assis. Colocou-se sobre a cabeça uma coroa de flores. A urna foi então fechada e ornamentada para a procissão solene que teve lugar na tarde de 29 de setembro. Numa recordação comovente das horas históricas, o corpo de Santa Clara foi conduzido por quatro sacerdotes sob os aplausos da população, em primeiro lugar a São Rufino e, em seguida, para uma visita ao túmulo de São Francisco. Ao crepúsculo, as Irmãs acolheram sua Mãe no claustro e colocaram a urna aos pés do crucifixo que ela tanto amara em São Damião. Bem ao lado, se encontrava ainda uma outra preciosa relíquia: a grade atrás da qual Clara tinha recebido a Santa Comunhão. A bênção do Santíssimo Sacramento encerrou este dia memorável.”
O corpo de Clara que está hoje na basílica foi mais uma vez restaurado. De 17 de novembro de 1986 até 12 de abril de 1987 um paciente trabalho foi feito para tirar do corpo da Santa um estado de viscosa humidade, devido ao clima e aos longos anos que criaram a decomposição das partes extremas, em particular as falanges e os dedos dos pés. Quando examinaram o corpo, ele mantinha a mesma posição deixada em 1850. Todo ele foi recomposto e restaurado com tela, gesso, esmalte e silicone. A equipe que trabalhou foi esta: Gianfranco Nolli (egiptólogo), Maria Venturi (ortopedista), Gabrielle Nazareno (químico), Massimo Benedettucci (escultor) acompanhados da Abadessa Madre Clara Lucia Canova e Frei Giovanni Boccalli, Provincial de Assis. Recompuseram o corpo e o rosto segundo os documentos da época, mantendo a personalidade de mulher fascinante, ardente, terna, sensível, segura e muito equilibrada.
“Relicário” de vidro onde se encontram os ossos de Santa Clara.
A lateral esquerda deste “corpo” encontra-se aberta. Assim,
apenas as Irmãs Clarissas vêem, de dentro da clausura, os ossos da santa.
Ao chegarmos a Assis e rezarmos diante de Clara devemos lembrar que uma vida como a dela é sempre fecunda, nunca se decompõe. Num coração aberto para o Absoluto, Deus sempre deposita a sua Beleza.
Diante de seu corpo temos que ter o desejo de rezar. É preciso sempre desejar o espírito! Rezar é abrir os olhos, abrir nossas faculdades humanas e todo o nosso ser e deixar que Deus se estabeleça aí. Rezar é ver e auscultar, perceber que o espírito sempre trabalha na imagem.
Diante do corpo de Clara, é preciso redescobrir a espiritualidade da ternura, da pequenez, da pobreza. Clara, mulher e santa, não é um aprendizado intelectual, mas um conhecimento afetivo. Por que Clara é bela? Porque o Espírito imprime sempre no corpo a sua forma. O Amor pelo Esposo tomou forma em seu corpo! Após 750 anos, cuidou-se muito dos restos mortais de Clara para não se deixar de lembrar a sua forma de Vida, modo como ela eternizou-se no tempo.
Texto de Frei Vitório Mazzuco Filho, OFM
(retirado do site: http://www.franciscanos.org.br)

O Corpo intacto de Santa Clara na Basílica de Santa Clara em Assis - Itália

"BENÇÃO DE SANTA CLARA"

O Senhor os abençoe e guarde.
Mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês.
Amém!

Volte a sua face para vocês e lhes dê a paz.
Amém!

Eu, Clara, irmã e mãe de vocês rogo a nosso Senhor Jesus Cristo, que o próprio Pai Celeste lhes dê e confirme esta sua bênção no céu e na terra.
Amém!

Eu os abençôo como posso, com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra.
Amém!

O Senhor esteja sempre com vocês e vocês também estejam sempre com Ele.
Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

11 de agosto – Dia de Santa Clara de Assis

Santa Clara e São Francisco de Assis

Santa Clara de Assis - Clara Luz no Horizonte

Santa Clara, São Francisco e o Espírito Santo