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A Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara pertence à Paróquia Santa Luzia de Votuporanga, está situada à Rua Cardoso s/nº no Bairro Parque das Brisas/CECAP II (perto do Clube dos 40) e tem como pároco o Pe. Silvio Roberto. “Ponha a mente no espelho da eternidade. Coloque a alma no esplendor da Glória. Ponha o coração na figura da Substância Divina e transforme-se inteira pela contemplação na Imagem da Divindade.” “Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as vossas Igrejas, que estão no mundo inteiro e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!”.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dia Nacional da Juventude



O Dia Nacional da Juventude será neste domingo, 24 de outubro de 2010.
Serão comemorados os 25 anos do Dia Nacional da Juventude
"Juventude: muita reza, muita luta, muita festa, em marcha contra violência". Este é o lema do Dia Nacional da Juventude, que comemora seus 25 anos neste domingo, no Recinto de Exposições.
O objetivo é atrair toda juventude da Diocese de São José do Rio Preto e das dioceses vizinhas, tais como: Jales, Barretos, Catanduva e Araçatuba, além da família, crianças, instituições que trabalham com jovens e outras religiões que trabalham com juventude.
"É um momento em que toda juventude se encontra para festejar, mostrar seus costumes, suas tradições, seus talentos, também a oportunidade para formação, troca de informações, confraternização e unidade de uma juventude sadia e disposta a construir um mundo melhor", disse o coordenador do evento, Padre Silvio Roberto dos Santos.


Pe. Silvio Roberto





Padre Silvio destacou que a data abrange temas atuais e sempre voltados para os jovens. "Há a abordagem sobre políticas públicas para a juventude nesse dia usando temas sobre a violência, paz, educação e outros. Tem uma proposta para caminhada com bandeiras dos grupos de jovens, camisetas personalizadas, cartazes, banners, faixas das paróquias, apitos, pompons entre outros: manifestações próprias da juventude", afirmou.

A data já é tradição na Diocese de São José do Rio Preto. No ano de 2008 foi celebrado em São José do Rio Preto, no Colégio Santo André, que lançou um desafio para a juventude fazer vídeos para a comemoração dos 80 anos da diocese e contou com a participação aproximadamente 400 jovens. Já no ano passado, foi realizada em Buritama, para tentar aproximar e se inteirar com outras regiões da diocese e reuniu aproximadamente 700 jovens.
O Dia Nacional da Juventude começa com acolhida na praça Santa Luzia. Na programação do evento, está a missa celebrada pelo bispo diocesano Dom Paulo Mendes Peixoto, além de trio elétrico e cavalgada de cowboys cristãos. As duas atrações saem da Paróquia Santa Luzia. O coordenador ressalta que 100 cidades foram convidadas. "Poderão participar com a sua juventude, uma vez que estamos trazendo "a Banda Anjos de Resgate" que atrai multidões de pessoas por onde passa, e aguardamos aproximadamente umas 5 mil pessoas para a participação do Dia Nacional da Juventude em Votuporanga neste dia. A importância deste evento para a diocese é fazer com que a juventude participe de um dia diferente e que celebre junto com outros jovens um dia com muita animação, com muita troca de informações e que seja promovida a paz, a fraternidade e a alegria juvenil com todos os que virão participar", emendou.
Programação
Haverá também shows com as bandas de Rock: Século I; Eclesis; Mizão e Manancial. O ponto alto da festa é a banda Anjos de Resgate. Paralelamente às apresentações, diversas atividades acontecerão: teatros, capoeira, Tayko (tambores japoneses), pista de skate, vôlei, xadrez, ping-pong, moto clubes, prova do tambor, banda Zequinha de Abreu, Cia de Palhaçoes, fanfarras, discotecas, balé, entre outros.
O evento acontecerá também com uma Capela de Adoração, Praça de Alimentação e tenda de orientações a juventude. Comunidades, pastorais, livrarias também estarão expondo os seus trabalhos.


Anjos de Resgate






A atração principal: Anjos de Resgate
Entre as diversas atrações do Dia Nacional da Juventude, a banda Anjos de Resgate fará a sua apresentação. Realizando mais de 100 shows por ano, percorrendo todo o Brasil e lotando os recintos onde se apresenta, tem 6 CDs e 2 DVDs gravados, já vendeu quase um milhão de cópias e conquistou 5 discos de ouro, 2 discos de platina e o primeiro DVD de ouro da história da música católica.
Apesar de todo esse sucesso comercial, o objetivo de Eraldo Mattos, Marcelo Duarte, Maikon Máximo, Demian Tiguez e Francis Botene vai mais além: fazer da música um instrumento de conversão para muitos corações, ser sinal de vida em um mundo marcado por uma cultura de morte.
Em 2000, Dalvimar Gallo e Marcos Pavan entraram em contato com a gravadora Codimuc para lançar um CD. A idéia inicial era de uma dupla sertaneja, porém não condizia com o estilo musical do projeto. Em 2005, a banda celebrou a sua história com a gravação de um Cd e DVD ao vivo, num grande espetáculo realizado na casa de shows Olimpo, no Rio de Janeiro-RJ. Com versões dos grandes sucessos da banda, Mais que Amigos - Ao Vivo conquistou um Disco de Ouro e o primeiro DVD de Ouro da história da música católica. A música tema do álbum faz parte da trilha sonora do filme Maria, mãe do Filho de Deus, com Giovanna Antonelli e Luigi Baricelli, produzido pelo Padre Marcelo Rossi.
Em junho de 2008, após uma série de ausências em shows por problemas de saúde, o vocalista Dalvimar Gallo deixou o grupo e anunciou carreira solo. Marcelo Duarte deixou os teclados e assumiu a voz principal, passando a tocar violão e guitarra. Dois novos integrantes entraram na banda: o tecladista Francis Botene e o guitarrista Demian Tiguez. De acordo com Eraldo Mattos, com as mudanças o grupo ganhou força maior no vocais, que agora são feitos por todos os membros durante os shows.



A formação atual do Anjos de Resgate é Marcelo Duarte (voz, violão e guitarra base), Eraldo Mattos (baixo), Demian Tiguez (guitarra solo), Francis Botene (teclados, sax, gaita) e Maikon Máximo (bateria). Mas o Anjos de Resgate não se resume apenas aos músicos. A banda também é formada por uma equipe de bastidores: Ney Nogueira (produtor), Adriano Calabrez (Técnico de Som - Palco), Haroldo Motta (Técnico de Som - P.A.) e Abdias Júnior (Iluminador).



Andressa Aoki ( andressa@acidadevotuporanga.com.br)
Publicado em Variedades, 21.10.2010 “Jornal A Cidade”

Dia Nacional da Juventude em Votuporanga - Diocese de São José do Rio Preto - Estado de São Paulo



Dia 19 de Outubro - 3ª feira - Aniversário do Padre Silvio Roberto


No Domingo dia 17 de outubro, a Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara, através do Eraldo, fez uma homenagem ao padre Silvio Roberto pela passagem de seu aniversário. Parabéns Padre!


Ao contar uma pequena história, o Eraldo termina dizendo: "Ao amigo a gente dá a melhor parte." Esta pequena história emocionou a todos os presentes...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Assisi, um mergulho na história e na fé

Assis , a Cidade de São Francisco

O Pobrezinho de Assis

São Francisco de Assis

O pobrezinho de Assis, como era conhecido, tinha 1,56m de altura, aparentemente magro, Usava hábitos feitos de panos grosseiros, possivelmente estopa.
Abandonou tudo para viver como o Senhor Jesus. Fez da Mãe Natureza sua morada, levou a Santa Palavra de Deus a muitos, evangelizou e se consumiu como a cera de uma vela, até seu último brilho neste mundo, por amor a Deus.
Recebeu estigmas, as chagas de Cristo Jesus, das mãos de um anjo, Serafim.
Este refrão da música cantada pelo Pe. Zezinho, retrata São Francisco: “irmão Vento, irmão Sol, irmã Lua, irmão Lobo, tu és irmão, Rouxinol, Sabiá, Criaturas de Deus, somos obras de Suas Mãos.”
Foi São Francisco quem fez o primeiro presépio, com animais vivos, para lembrar como o Senhor Jesus nasceu.
Ele era pequeno em estatura, mas Deus o fez um gigante. Gigante de Fé, forte em obras.
Glorioso, São Francisco de Assis! Rogai por nós, pelas plantas, pelos animais, pelo mundo inteiro.

Juventude e conversão de São Francisco de Assis

Francisco era filho do comerciante italiano Pietro di Bernadone dei Moriconi e sua esposa Pica Bourlemont, cuja família tinha raízes francesas. Os pais de Francisco faziam parte da burguesia da cidade de Assis, e graças a negócios bem sucedidos na Provença, França, conquistaram riqueza e bem estar. Na ausência do pai, em viagem à França, sua mãe o batizou com o nome de Giovanni (João, em português, a partir do profeta São João Batista) na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade, o mártir Rufino. A origem de seu nome Francesco (Francisco) é incerta. Para uns, depois de uma viagem à França, onde o menino teria ficado cativado pela vida francesa, sua música, sua poesia e seu povo, seu pai teria começado a chamá-lo de "francesco", que significa "francês" em italiano. Para outros seu pai teria feito, em vez, uma homenagem ao país natal de sua esposa, embora não haja provas de sua naturalidade francesa. Também foi sugerido que o nome foi dado por seu gosto pela língua francesa, que perdurou por toda a vida de Francisco e era em sua época a linguagem por excelência da literatura cavaleiresca e da expressão amorosa.
O menino cresceu e se tornou um jovem popular entre seus amigos, por sua indisciplina e extravagâncias, por sua paixão pelas aventuras, pelas roupas da moda e pela bebida, e por sua liberalidade com o dinheiro, mas mostrava uma índole bondosa. Era nessa época fascinado pelas histórias de cavalaria, e desejava ganhar fama como um herói. Assim, em 1202 alistou-se como soldado na guerra que Assis desenvolvia contra Peruggia, mas foi capturado e permaneceu preso, à espera de um resgate, por cerca de um ano. Ao ser libertado caiu doente, com episódios de febre que duraram quase todo o ano de 1204. Ali se apresentaram as duas afecções que o acompanharam por toda a sua vida: problemas de visão e no aparelho digestivo. Depois de recuperado tentou novamente a carreira das armas, engajou-se em 1205 no exército papal que lutava contra Frederico II, incentivado por um sonho que tivera. Nele apareceu-lhe alguém chamando-o pelo nome e levando-o a um rico palácio, onde vivia uma linda donzela, e que estava cheio de armas resplandecentes e outros apetrechos de guerra. Indagando de quem eram essas armas esplêndidas e o palácio magnífico, foi-lhe respondido que tudo aquilo era seu e de seus soldados. Animado com a perspectiva de glória, pôs-se a caminho, mas no trajeto teve outro sonho, ou uma visão, onde ouviu, segundo a versão da Legenda trium sociorum, uma voz a dizer: Quem te pode ser de mais proveito? O senhor ou o servo? Como Francisco respondesse: 0 senhor, ouviu novamente a voz: Então por que deixas o senhor pelo servo e o príncipe pelo vassalo?. Confundido, Francisco disse: Que queres que eu faça?, e a voz replicou: Volta para tua terra, e te será dito o que haverás de fazer. Pois deves entender de outro modo a visão que tiveste.
Poucos dias depois, já em Assis, durante uma algazarra com seus amigos, teria sido tocado pela presença divina, e desde então, segundo a Legenda, começou a perder o interesse por seus antigos hábitos de vida e mostrar preocupação pelos necessitados. Eleito "rei da juventude" em um festejo folclórico tradicional, em vez de preparar-se para a entrada em uma vida de casado, como seria o costume, retirou-se, conforme relatou seu primeiro biógrafo Tomás de Celano, para uma caverna a fim de meditar, acompanhado de apenas um amigo fiel, para quem revelou suas preocupações e seu desejo de obter o tesouro da sabedoria e de desposar a vida religiosa. Mas ainda era um período de hesitação. Quando tinha arroubos de devoção e os expressava publicamente, era ridicularizado; tinha pesadelos com uma horrível mulher corcunda, e imaginava que esta era a imagem de sua futura vida de pobreza. Certo dia saiu em um passeio pelos campos nos arredores, e ao penetrar em uma clareira ouviu o som do sino que os leprosos, proscritos pela sociedade, deviam usar para indicar a sua aproximação, e logo se viu frente a frente com o homem doente. Fazia frio e o leproso tinha apenas trapos sobre o corpo. Francisco sempre sentira repulsa dos leprosos, mas nesse momento desceu de seu cavalo e cobriu o homem com seu próprio manto. Espantado consigo mesmo, olhou nos olhos do outro, e viu sua gratidão, e enquanto ele mesmo chorava, beijou aquele rosto deformado pela moléstia. Este parece ter sido o ponto de virada em sua vida, mas sua vocação não se declarou toda subitamente, e a cronologia desses e outros episódios preparatórios para sua conversão não é clara nas fontes antigas. Também parece ter tentado seguir o ofício de seu pai, mas sem conseguir devotar-se a ele. Ao contrário, estava cada vez mais interessado em ajudar os pobres.
Mas certa feita entrou para orar na Igreja de São Damião fora das portas da cidade, e ali, diz a tradição, ele ouviu pela primeira vez a voz de Cristo, que lhe falou de um crucifixo. A voz chamou a sua atenção para o estado de ruína de sua Igreja, e instou para que Francisco a reconstruísse. Imediatamente voltou para sua casa, recolheu diversos tecidos caros da loja de seu pai e os vendeu a baixo preço no mercado da cidade, e voltou para a igreja onde tivera sua revelação doando o dinheiro para o padre, a fim de que ele restaurasse o prédio decadente. Ao saber disso o pai se enfureceu e mandou que o buscassem. Atemorizado, Francisco se escondeu em um celeiro, onde seu amigo lhe levava um pouco de comida. Passado algum tempo, decidiu revelar-se, e diante do povo de Assis se acusou de preguiçoso e desocupado. A multidão o tomou por louco e divertiu-se apedrejando-o. O pai ouviu o tumulto e o recolheu para sua casa, mas o acorrentou no porão. Alguns dias depois sua mãe, por compaixão, livrou-o das correntes, e Francisco foi buscar refúgio junto ao bispo. O pai seguiu-o e o acusou de dissipador de sua fortuna, reclamando uma compensação pelo que ele havia tirado sem licença de sua loja. Então, para a surpresa de todos, Francisco despiu todas as suas belas roupas e as colocou aos pés do pai, renunciou à sua herança, pediu a bênção do bispo e partiu, completamente nu, para iniciar uma vida de pobreza junto do povo, da qual jamais retornou. O bispo viu nesse gesto um sinal divino e se tornou seu protetor pelo resto da vida.

Festividades do Padroeiro!

Para comemorar as festividades de São Francisco de Assis, a nossa Igreja preparou várias atividades espirituais e sociais, para que o povo pudesse viver com mais intensidade as festividades do seu padroeiro – São Francisco de Assis.
Dentro da programação litúrgica foi organizado o Tríduo e a Missa de Ação de Graças, que contou com a participação ativa da Ordem Franciscana Secular – OFS – de Votuporanga. O tema das celebrações foi estritamente dentro da espiritualidade Franciscana.

1º Dia do Triduo a São Francisco de Assis

No 1º dia a celebração do tríduo, presidida pelo Antônio Carlos, refletiu SÃO FRANCISCO E O CUIDADO CONSIGO MESMO. A exemplo de Francisco, fazer a experiência do Senhor, a experiência da oração, é colocarmos em plena comunhão a nossa dimensão humana e divina. Francisco de Assis, seguidor e imitador de Jesus Cristo, também se faz homem-oração. Ele rezava muito, com paixão, com disciplina, sua oração era despojada, simples, espontânea. Por meio da oração, Francisco firmava a cada momento sua conversão e se orientava pelos caminhos de Deus. Para Francisco, rezar é dialogar, pensar e tocar o Deus da Vida!




Antonio Carlos, Irmã Nádia e o Diácono Lécio, no momento da bênção no 1º dia do Tríduo.

2º Dia do Triduo a São Francisco de Assis

No 2º dia a celebração do tríduo, presidida pela Irmã Olga, refletiu SÃO FRANCISCO E O CUIDADO COM O SER HUMANO. Numa sociedade doente em suas relações humanas, políticas e sociais, na qual a ética deu lugar à corrupção, a justiça deu lugar à impunidade, Francisco de Assis quer ser para nós uma chama de amor e solidariedade. Com Francisco aprendemos que ser solidário é a identificação com a Pobreza e com o pobre; ser solidário é ser irmão e irmã de todos, ver o mundo com os olhos de Deus. Pobreza não é contrária ao sonho de ter nem à angústia de não ter, mas é gerar recursos, trabalhar e dividir com todos.




Irmã Olga proclamando o Evangelho do 2º dia do Tríduo

3º Dia do Triduo a São Francisco de Assis

No 3º dia a celebração do tríduo, presidida pelo Diácono Lécio, refletiu SÃO FRANCISCO E O CUIDADO COM A NATUREZA. Francisco, o cortês guardião das criaturas, contempla o universo como sacramento de Deus. Para ele, todas as criaturas são sagradas e boas, pois Deus as fez e as deixa viver, sendo assim, são rastros de Deus, sinais que apontam para a sua infinita bondade e misericórdia. Por isso, merecem cuidado e respeito. Ao abraçarmos as criaturas, estaremos tomando nos braços não apenas os seus limites e sombras, a sua pequenez e insignificância, mas também o seu último mistério: Deus. Louvando e bendizendo a Deus por toda a natureza e pela vida que nos vem de Deus.



Momento de Adoração conduzida pelas Irmãs, Ministro e Diácono Franciscanos, no 3º dia do Tríduo.

Missa em Ação de Graças e Louvor a São Francisco de Assis

No dia do padroeiro – 04 de outubro – foi celebrada a Missa em Ação de Graças e Louvor a São Francisco de Assis, presidida pelo padre Sílvio Roberto e a homilia foi feita pelo Diácono Lécio (Franciscano). Celebrando o Santo de Assis que fascina a todos pelo seu jeito simples de ser: pobre, serviçal, gratuito, fraterno e, por conseguinte, menor. Doou-se inteiramente de maneira serena, fez de sua vida a mais bela oferta de amor. Foi pequeno e menor para entender a grandeza do outro, não atropelando a sua dignidade. Cultivou um profundo respeito para com a pessoa humana, construindo fraternidade no amor. Tornou o Evangelho vivo e encarnado, comprometido com o pobre, com o oprimido e com o marginalizado. Que possamos reler nossa realidade hoje com os olhos de Francisco, percebendo que a ação transformadora de Deus passa pelo coração dos homens.



– Participação do povo de Deus na Missa em Louvor ao Padroeiro – São Francisco de Assis.

Quermesse na São Francisco

Para marcar a vida comunitária e as relações interpessoais, foi realizado três noites de quermesse, com grande participação popular. A comissão organizadora aproveita para agradecer a todos que colaboraram com prendas, doações, trabalho e a todos que participaram com suas famílias, dando assim mais brilhantismo para a festa, que São Francisco interceda a Deus por vocês e por suas necessidades. Obrigado pela colaboração! No próximo mês prestaremos contas.

Participação da Comunidade






Vista geral da participação da comunidade, festando e trabalhando na Quermesse. Queremos agradecer algumas presenças especiais: Padre Gilmar da Paróquia Senhor Bom Jesus, Padre Ademir da Paróquia São Cristóvão e do Padre Carlos da Paróquia São Bento.

Quermesse



– Marcaram presença na Quermesse São Francisco: Padre Sílvio Roberto, Diáconos Lécio e José Roberto, o Seminarista Rena e a Rosana (vendendo fichas para eles).

SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA

A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS

Setembro - Mês da Bíblia Sagrada - Pe. Nelson da Igreja de Sto Afonso - Tijuca.

Maria Rita e seu filho Cristiano em Buenos Aires

Comemoração do Aniversário da Maria Rita e Norberto

21º Domingo do Tempo Comum

A Salvação é oferecida para todos: Independentemente de raça, da condição social, econômica ou religiosa. Deus oferece gratuitamente a Salvação, mas espera nossa resposta, o nosso compromisso com os valores do Evangelho. Mas para muitos, a felicidade se encontra no poder, no êxito, na exposição social, nos cinco minutos de fama que a televisão proporciona, no dinheiro... Naquela hora, não haverá desculpas: Sou católico desde criança. Vou à missa todos os domingos, confesso com freqüência, pago sempre o dízimo, ajudo a Igreja. Sou amigo do Padre, do Bispo, fiz o cursilho, seminário de vida no Espírito da RCC, sou membro do Apostolado da Oração... . A porta é estreita... mas está aberta.

Catequistas da Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara

22º Domingo do Tempo Comum

Os Primeiros Lugares: Na sociedade de hoje, a procura do Primeiro Lugar, no campo político, social, profissional e outras atividades, é muito comum. Isso cria muitas vezes um clima de concorrência e competição, de ódio e conflitos. Na catequese, que Lucas nos propõe hoje, no dia do Catequista, fica claro que as relações entre os membros da comunidade não se baseiam em "critérios comerciais", mas sim no amor gratuito e desinteressado.
Catequista, você é especial para Deus! Sua Vocação foi gestada no coração do Pai, para que ELE pudesse chegar aos corações dos seus filhos e filhas com a mensagem da VIDA: Jesus Cristo. A todos os catequistas, o nosso reconhecimento e gratidão pelo belo e importante serviço que prestam à Igreja.

A Bíblia Sagrada

23º Domingo do Tempo Comum

O Seguimento de Jesus – Estamos no mês da Bíblia. Ela é sempre uma luz em nossa caminhada cristã. Hoje ela nos fala do Seguimento de Jesus e suas exigências, onde só cabem os que aceitam a radicalidade de Jesus. A grande maioria no nosso povo se diz cristão, seguidor de Cristo. Recebe os Sacramentos de Iniciação. Reconhece os valores de Deus e da Fé, mas a vivência cristã deixa a desejar. Procuremos nesse mês dedicado à Bíblia, valorizar a Palavra de Deus dedicando-lhe um tempo especial dentro do nosso dia, para uma atenciosa Leitura Orante da Bíblia.

24º Domingo do Tempo Comum

Três Parábolas da Misericórdia de Deus A Ovelha perdida A Moeda perdida O Filho pródigo (perdido). Elas manifestam a Alegria de encontrar o que estava perdido; a alegria é tão grande, que precisa ser partilhada com os outros; é preciso festejar, tamanha é a felicidade. O Pai respeita a liberdade do filho, mesmo quando busca a felicidade por caminhos errados. Continua a amar e a esperar o seu regresso. E quando volta. Corre ao encontro, mesmo antes do filho pedir perdão. O Beijo revela o perdão, a acolhida, a alegria. A veste: manifesta que devolve a dignidade, uma vida nova. O anel: simboliza o poder, ele é recebido "como filho", não como empregado. As sandálias: são próprias do homem livre, não do escravo. Festeja com a alegria o retorno.

25º Domingo do Tempo Comum

Dois Senhores: Neste Domingo, fazemos memória da doação ilimitada de Jesus e de seu compromisso fiel com a causa dos explorados e injustiçados pelos administradores poderosos e corruptos da terra. Vivemos numa sociedade globalizada, em que o dinheiro parece mandar em tudo e é procurado a qualquer custo. Para muita gente, ter dinheiro significa poder e prestígio. O dinheiro é necessário para uma vida com qualidade e dignidade, mas ele não pode se tornar uma obsessão, uma escravidão, pois não nos assegura (e muitas vezes até perturba) a conquista dos valores duradouros da vida plena.
Um agradecimento especial à Floricultura do Joãozinho, que todos os domingos faz a ornamentação do presbitério com lindos arranjos. Que Deus os abençoe sempre.

Setembro - Mês da Bíblia

No 3º domingo do mês nossa paróquia celebra por todos os dizimistas, e neste mês da Bíblia, a Pastoral do Dízimo fez o sorteio de uma Bíblia em cada Missa celebrada na paróquia. Na Igreja São Francisco e Santa Clara a sorteada foi a Dona Josefa do Setor 15.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Agosto - Santa Clara - uma de nossas padroeiras

Santa Clara de Assis

Corpo de Santa Clara

Santa Clara de Assis, Virgem

Clara pertencia a uma família nobre e tinha grande beleza. Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, seguiu a São Francisco de Assis e fundou o ramo feminino da Ordem franciscana, também conhecidas como Damas Pobres ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza, Certa ocasião, quando seu convento estava sendo invadido por maometanos, enfrentou-os corajosamente, portanto nas mãos o Santíssimo Sacramento.Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Sua irmã mais jovem, Santa Inês de Assis, acompanhou-a na vida de desprendimento e renúncia.

Cena da Consagração de Clara em "Clara e Francisco"

"BENÇÃO DE SANTA CLARA"

O Senhor os abençoe e guarde.
Mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês.
Amém!

Volte a sua face para vocês e lhes dê a paz.
Amém!

Eu, Clara, irmã e mãe de vocês rogo a nosso Senhor 1esus Cristo, que o próprio Pai Celeste lhes dê e confirme esta sua bênção no céu e na terra.
Amém!

Eu os abençôo como posso, com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra.
Amém!

O Senhor esteja sempre com vocês e vocês também estejam sempre com Ele.
Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

Santa Clara de Assis! Rogai por nós!

Dia de Santa Clara de Assis – 11 de agosto

No dia 11 de agosto comemoramos o dia de Santa Clara de Assis. Quando Chiara estava entre nós, comemorávamos o seu onomástico. Depois da sua partida para o paraíso, comemoramos sua festa dia 14 de março, data da sua entrada definitiva no seio do Pai, como lhe disse Peppuccio na sua última saudação a ela.
Porém a data de hoje sempre nos lembrará a luz do Ideal recebida por Chiara e transmitida a nós, não é mesmo? Transcrevo abaixo o que Chiara disse na festa de Santa Clara de 1999:
De um discurso de Chiara Lubich no dia de Santa Clara de Assis, em 1999. A exortação a viver de modo que deixemos atrás de nós um rastro de luz.
«A santidade se alcança com uma única ideia»
Santa Clara nos interessa muito! Porque é uma santa que tem aspectos semelhantes aos nossos, muito semelhantes aos nossos.
Lembro que no início do Ideal (*), quando nós, primeiras focolarinas, escolhemos Deus como ideal da nossa vida, porque todos os ideais desmoronavam, a vida dessa santa fazia-me muita impressão. Quando ela tinha 18 anos conheceu São Francisco, a sua doutrina sobre a pobreza, e ficou fascinada. Ela também queria seguir esta estrada nova que o Espírito Santo indicava.Eu me lembro da admiração que me causava, e que sempre nos causou, a resposta que ela deu a São Francisco. Quando ele lhe perguntou: «Filhinha (...), o que desejas?».
Ela respondeu: «Deus». É maravilhoso! Ela não respondeu... «Filhinha, o que desejas?» «Seguir-te, São Francisco; a pobreza, consagrar-me a Deus». Não! «Filhinha, o que desejas?» «Deus!». A resposta que demos no início do Ideal, quando todos os ideais desmoronavam e só um permanecia firme – Deus – não era efeito de um raciocínio humano. Era uma inspiração. Era uma ação do Espírito Santo, um jorro interior. Escolhemos Deus, mas não como fruto de um raciocínio meu ou das primeiras focolarinas. Deus.
Também Santa Clara, evidentemente: «Filhinha, o que desejas?» «Deus». Isso nos faz semelhantes a ela, embora a séculos de distância, nos faz sentir na sua estrada.
Santa Clara nos ensina também outra coisa: ela era irremovível da idéia da pobreza. Vivia uma pobreza tão rígida que alguém convenceu as autoridades para que dissessem que era preciso abrandar a pobreza, modificá-la, torná-la menos rígida. Quando o Papa foi visitá-la ela disse: «Cancele os meus pecados, mas não me dispense da pobreza». E por causa da pobreza e das penitências se santificou.
Santa Clara nos diz que a santidade se alcança vivendo uma única e grande idéia, tendo-a bem fixa na mente. A sua era a "pobreza", a nossa é "unidade". Se quisermos nos santificar, como é a vontade de Deus – «é a vontade de Deus a vossa santificação», diz a Escritura –, temos que ter, como ela, uma única e grande idéia: a unidade.
Outra coisa que sempre nos fascinou em Santa Clara é que nós, que nascemos 700 anos depois, vemos que a sua luz ainda emana e podemos imitá-la segundo a nossa linha. Porque estes grandes santos, que têm dentro de si ou entre eles o Ressuscitado, deixam por onde passam um rastro de luz. Recordo que nós, primeiras focolarinas, éramos atraídas por esta resposta: «Deus». «Filhinha, o que você deseja?» «Deus»,
Dizíamos: «Nós também queremos viver para deixar atrás de nós um rastro de luz». Sabem por quê? Porque desejamos fazer o bem na terra não só enquanto vivemos, mas também depois, por todos os séculos, a milhões de pessoas. Então, é preciso deixar viver o Ressuscitado em nós. Se assim for, ele brilhará, brilhará e deixará um rastro de luz.
É o que eu desejo a todos vocês no dia de Santa Clara.

Retirado do discurso de Chiara Lubich sobre Santa Clara de Assis, em Estavayer-le-lac (Suíça), 11 de agosto de 1999

* Desde o início do Movimento, na década de 1940, com o termo “ideal” Chiara indicava a luz do Alto pela qual sentia-se envolvida, e que ela comunicava a todas as pessoas que a rodeavam.

O Corpo de Santa Clara de Assis está até hoje realmente intacto?

Em 11 de agosto de 1253, Santa Clara entra na glória eterna; já no dia seguinte seu corpo é levado para a Igreja de São Jorge onde também repousa Francisco. No dia 3 de outubro de 1260, o corpo é exumado e colocado na Basílica de Santa Clara; ali permanece perto do altar com uma simples inscrição: “Aqui jaz o corpo da Virgem Santa Clara”, protegido pelo brilho de uma lâmpada e as preces silenciosas de suas filhas que guardaram este fato no segredo de seus corações.
Em 1849 a República Italiana escolhe Assis como sede do governo e não tem boa relação com as instituições religiosas. No meio de conflitos e inventários, perseguições e desordem civil e espiritual, a Abadessa Clara Columba Angeli, resolve procurar o corpo da venerável Mãe Clara, para que a grande dama de Assis seja um verdadeiro sinal de paz e unidade para um momento sofrido da história italiana. Neste mesmo ano, o cardeal Marini, prefeito da Congregação dos Ritos, visita Assis para a festa dos Estigmas, e, num encontro com as Clarissas, conversam sobre o encontro dos restos de São Francisco em 1813. A Abadessa aproveita a ocasião e diz: “Eminência, já que o Sol deixou-se encontrar, não é necessário que a Lua tenha também o seu lugar?”
No dia 6 de agosto de 1850 recebem autorização do governo civil para a exumação. No dia 23 do mesmo mês, em silêncio e sempre à noite, os trabalhos começam acompanhados pelo vigário episcopal Luigi Alexandri, do Delegado para os Religiosos Pe. Giuseppe Morichelli, e o especialista em escavações Marco Rondini. Oito dias depois encontravam o túmulo onde o corpo da santa fora depositado há 6 séculos. No dia 23 de setembro, com a presença do Bispo de Perugia, Giocecchino Pecci (futuro Papa Leão XIII), o químico Purgotti, o arqueólogo Antonini e o diretor do arquivo municipal de Assis Paolo Cesini abriram o sarcófago. Não havia nenhuma inscrição junto com os restos mortais. O corpo de Clara tinha o fino semblante intacto, a pele estava sombria e bem colada aos ossos. Uma coroa de honra feita no século XIII estava perfeita. Os ramos de tomilho que enfeitavam o corpo permaneciam conservados. O corpo todo estava em estado de esqueleto na disposição normal dos ossos. A cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo, o braço esquerdo sobre o peito e o direito estendido ao longo do corpo. Um fio de pó branco recobria o esqueleto. O corpo foi erguido e colocado num relicário. Uma grande relíquia foi mandada a Roma.
Um Tríduo foi celebrado em ação de graças nos dias 26, 27 e 28 de setembro, depois que a urna foi aberta uma outra vez para recobrir os ossos da Santa e lhes dar a aparência de um corpo. Tinham sido envoltos anteriormente por uma camada de algodão. A túnica parda, a cobertura da cabeça branca e o véu preto foram confeccionados por algumas senhoras desconhecidas de Assis. Colocou-se sobre a cabeça uma coroa de flores. A urna foi então fechada e ornamentada para a procissão solene que teve lugar na tarde de 29 de setembro. Numa recordação comovente das horas históricas, o corpo de Santa Clara foi conduzido por quatro sacerdotes sob os aplausos da população, em primeiro lugar a São Rufino e, em seguida, para uma visita ao túmulo de São Francisco. Ao crepúsculo, as Irmãs acolheram sua Mãe no claustro e colocaram a urna aos pés do crucifixo que ela tanto amara em São Damião. Bem ao lado, se encontrava ainda uma outra preciosa relíquia: a grade atrás da qual Clara tinha recebido a Santa Comunhão. A bênção do Santíssimo Sacramento encerrou este dia memorável.”
O corpo de Clara que está hoje na basílica foi mais uma vez restaurado. De 17 de novembro de 1986 até 12 de abril de 1987 um paciente trabalho foi feito para tirar do corpo da Santa um estado de viscosa humidade, devido ao clima e aos longos anos que criaram a decomposição das partes extremas, em particular as falanges e os dedos dos pés. Quando examinaram o corpo, ele mantinha a mesma posição deixada em 1850. Todo ele foi recomposto e restaurado com tela, gesso, esmalte e silicone. A equipe que trabalhou foi esta: Gianfranco Nolli (egiptólogo), Maria Venturi (ortopedista), Gabrielle Nazareno (químico), Massimo Benedettucci (escultor) acompanhados da Abadessa Madre Clara Lucia Canova e Frei Giovanni Boccalli, Provincial de Assis. Recompuseram o corpo e o rosto segundo os documentos da época, mantendo a personalidade de mulher fascinante, ardente, terna, sensível, segura e muito equilibrada.
“Relicário” de vidro onde se encontram os ossos de Santa Clara.
A lateral esquerda deste “corpo” encontra-se aberta. Assim,
apenas as Irmãs Clarissas vêem, de dentro da clausura, os ossos da santa.
Ao chegarmos a Assis e rezarmos diante de Clara devemos lembrar que uma vida como a dela é sempre fecunda, nunca se decompõe. Num coração aberto para o Absoluto, Deus sempre deposita a sua Beleza.
Diante de seu corpo temos que ter o desejo de rezar. É preciso sempre desejar o espírito! Rezar é abrir os olhos, abrir nossas faculdades humanas e todo o nosso ser e deixar que Deus se estabeleça aí. Rezar é ver e auscultar, perceber que o espírito sempre trabalha na imagem.
Diante do corpo de Clara, é preciso redescobrir a espiritualidade da ternura, da pequenez, da pobreza. Clara, mulher e santa, não é um aprendizado intelectual, mas um conhecimento afetivo. Por que Clara é bela? Porque o Espírito imprime sempre no corpo a sua forma. O Amor pelo Esposo tomou forma em seu corpo! Após 750 anos, cuidou-se muito dos restos mortais de Clara para não se deixar de lembrar a sua forma de Vida, modo como ela eternizou-se no tempo.
Texto de Frei Vitório Mazzuco Filho, OFM
(retirado do site: http://www.franciscanos.org.br)

O Corpo de santa Clara que continua intacto na Basílica de santa Clara em Assis

Por que Santa Clara de Assis é a padroeira da televisão?

Era a noite de Natal, em que a humanidade inteira comemora com os anjos o nascimento do Menino de Belém, quando todas as Irmãs foram para a Capela do Mosteiro, a fim de rezar a oração das Matinas. Por isso, Santa Clara permaneceu sozinha, no seu leito, já que se encontrava doente nesta ocasião e não podia acompanhar a Comunidade até a Capela.
Por isso, Clara começou a meditar e a falar com o pequenino Jesus, visto que sofria por não ter podido participar dos louvores divinos: - “Senhor meu Deus, deixaram-me aqui sozinha”. Então, eis que de repente, começou ressoar em seus ouvidos o maravilhoso conserto que estava acontecendo na igreja de São Francisco. Clara escutava com muita alegria os irmãos, os frades, salmodiando o Ofício Divino, inclusive ouvindo até o som dos instrumentos musicais. Se não fosse por uma intervenção divina, seria impossível que Santa Clara pudesse ouvir tais sons, pois o lugar não era tão proximo assim do Mosteiro. Tal prodígio só era possível se a solenidade tivesse sido amplificada de forma divina ou se o ouvido da santa tivesse sido reforçado na sua audição de um modo sobre-humano. Ainda mais fenomenal foi o fato de Santa Clara, além de ouvir, ver o próprio presépio do Senhor e assistir à Santa Missa meia-noite, que se seguiu após o canto da salmodia.
Quando as Irmãs foram ver Santa Clara de manhã no seu leito, ela lhes falou: - “Bendito seja o Senhor Jesus Cristo, que não me deixou aqui abandonada, sozinha, quando vocês me abandonaram. Escutei, por graça do Senhor, toda a solenidade celebrada esta noite na igreja de São Francisco e lá estive presente, recebendo até a santa comunhão. Agradecei comigo a Nosso Senhor Jesus Cristo, por tal graça a mim concedida”.
Por causa deste fato tão espantoso, o Papa Pio XII declarou Santa Clara padroeira da televisão em 1958.

Santa Clara de Assis

Santa Clara de Assis - 1194 - 1254

Santa católica nascida em Assis, ducado de Spoleto, na Itália, fundadora da Ordem das Clarissas e designada padroeira da televisão (1958), pelo papa Pio XII. De uma rica família italiana, sua mãe, Hortolona, teve uma gravidez muito complicada, quase perdeu o bebê, mas clamou aos céus a graça de ter aquele filho e, em meio a muitos riscos, finalmente deu à luz a uma menina perfeita e sadia e a mãe sentindo-se agradecida e iluminada, dar à filha o nome de Clara. A medida que ela crescia, perguntava-se por que todas as meninas do mundo não tinham a mesma sorte que ela. Também perguntava-se sobre os muitos mistérios da vida e da morte de todos os seres sobre a face da terra. Em meio a tantas indagações, já adolescente, viu sua família armando um bom casamento com um rapaz de sua classe social, com quem ela pudesse seguir o curso de prosperidade e nobreza de sua própria estirpe. Porém ela estava envolvida em pensamentos totalmente alheios a idéia e especialmente depois de ouvir falar de um grupo de pessoas que renunciara às riquezas materiais e se dedicava à meditação, à discussão dos mistérios, ao trabalho social e ao cuidado dos animais e das plantas. Procurou o líder desse grupo, de nome Francisco, um homem cuja popularidade crescia a cada dia por sua extrema bondade e compreensão e cujos seguidores, vivendo na maior simplicidade, traziam no rosto a alegria e nos olhos a benevolência. Influenciada por São Francisco, recusou o casamento arranjado pelos pais para desgosto de sua família, fugiu de casa, cortou seus longos cabelos louros, abdicou de toda a fartura e de todos os privilégios, aos quais estava acostumada e refugiou-se na capela de Porciúncula, onde o fundador da Ordem Segunda de São Francisco fez seus votos. Passou a dedicar sua vida aos pobres, aos bichos, à reflexão e à meditação, buscando atingir um sentido maior para a vida e logo muitas mulheres juntaram-se a ela, inclusive sua mãe e a irmã, santa Inês, e passaram a ser conhecidas como as Clarissas, em homenagem a sua líder. Logo as clarissas se instalaram no convento de São Damião, onde ela foi feliz com a ordem dos franciscanos e lá viveu pelo resto de seus dias como a líder feminina do grupo, as chamadas Clarissas. Como abadessa (1216), iniciou seu trabalho para substituir a regra beneditina, adaptada para sua ordem, por outra impregnada do espírito de Francisco. Resumidamente, além do privilégio da perfeita pobreza, nem a comunidade podia possuir bens, a ordem das clarissas destaca-se por seu objetivo apostólico: a vida penitencial de oração pela igreja e a sociedade. Inocêncio IV aprovou a regra definitiva dois dias antes da sua morte, em Assis, também sua cidade natal. Conta-se que em seu leito de morte, viu com absoluta clareza, tudo o que acontecia no momento no ritual de aprovação das regras pelo papa e narrou tudo às clarissas que a acompanhavam e elas confirmaram posteriormente que suas visões estavam corretas. Por isso tornou-se a padroeira da televisão (1958).

O casal Celso e Gislaine Toschi vieram à missa na Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara para louvar a Deus pelas bodas de Prata.

Na missa do dia 24 de julho o casal Dr. Hélio e Terezinha, junto com a família e a comunidade celebraram Bodas de Esmeralda, 40 anos de vida conjugal.

No dia 17 de julho uniram-se pelos laços do Matrimônio o casal Renato e Thiago, ela é filha de Leonildo (Tuti) e Madalena e ele é filho de Pedro Cerez

No dia 22 de Julho quem brindou mais um Ana de vida foi a jovem Amanda Zelioli Martins. Parabéns!

No ultimo dia 02 de agosto, o sr Antonio Alicio Simões Júnior comemorou mais um ano de vida em companhia da esposa Dra. Gláucia.

17º Domingo do Tempo Comum

Como devo Orar? Orar é mais do que simplesmente pedir; é conversar com Deus para adorá-lo, louvar e bendizer; é agradecer, procurar conselho, pedir ajuda de qualquer tipo, apresentar nossas dores e preocupações. Jesus não ensina uma fórmula fixa, para ser repetida, mas dá exemplo de como podemos orar. De começo devemos colocar-nos diante de Deus numa atitude de confiança e dependência, como filhos diante do Pai. E desejar que sua bondade seja reconhecida, e que nos deixemos conquistar por seu Reino. Também pedir que nos dê o necessário, a nós que precisamos dele até nas menores coisas, que nos livre dos perigos e perdoe nossas falhas. Tudo isso podemos dizer com palavras, ou apenas abrindo diante dele nosso coração sem dizer nada, na confiança de filhos.
Oração:- "Senhor Jesus, ninguém melhor que vós para me ensinar a conversar com o Pai, pois que sempre vivestes em contínuo diálogo com ele, na mais perfeita unidade de amor. Enviai vosso Espírito Santo para guiar meu coração, despertar em mim atitudes adequadas e colocar-me em sintonia com a Trindade. Pela encarnação vós me fizestes participante de vossa divindade, irmão vosso e filho de vosso Pai celeste. Eu vos peço, Senhor, que essa certeza marque o rumo de minha vida, para que eu faça de toda a minha vida um ato contínuo de adoração, louvor e agradecimento, e assim viva sempre em oração como dissestes que devo fazer. Tomai conta de mim, de minhas ideias e afetos, para que possa estar sempre unido a vós em vosso diálogo com o Pai. Amém."

18º Domingo do Tempo Comum

“Tomai cuidado contra qualquer ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida não consiste na abundância de bens”. Não importa há quanto tempo estamos tentando viver o evangelho. A ganância continua sendo sempre uma tentação em nossa vida, a vontade desenfreada de possuir cada vez mais, de ter as coisas mais novas, mais bonitas e de maior eficiência. Temos de estar atentos para não nos deixar enlear. De modo realista Jesus dá-nos uma razão: a vida passa e dessa riqueza nada podemos levar.
Senhor, estou procurando fugir da ganância, tentando escapar das ideias que me rodeiam de todos os lados. Tudo é planejado para me fazer consumir cada vez mais. Ajudai-me a ser moderado no uso do necessário ou do que me facilita a vida. Não permitais que me torne escravo do que colocastes a meu serviço. Ensinai-me a consumir menos para poder partilhar e distribuir mais. Amém.

19º Domingo do Tempo Comum

19º Domingo do Tempo Comum – Hoje os Pais estão preocupados com o mundo que os seus filhos estão enfrentando. Jesus lhes garante: “Não tenhais medo, tende uma fé vigilante”. Fé em Deus e nos FILHOS, mesmo nas falhas e limitações. Vigilante: Sendo uma presença certa na hora exata.
Ser Pai não significa apenas gerar a vida, mas acompanhar, vigiar, amparar, proteger a vida gerada. É dividir com Deus a missão de criar, de gerar, pois o Pai criador gerou a vida no mundo e quis compartilhar essa tarefa com os pais.
E, vocês, FILHOS, também estão preocupados com seus pais? "Não tenhais medo". Todo pai é um lutador, que vence barreiras, que suporta e vence os obstáculos. Se os desafios existem, maiores são as forças para enfrentá-los.
Aos pais que desta vida já partiram, obrigado pelo exemplo de amor que deixaram, como símbolo de sua existência neste mundo.
Que o Criador, nosso Pai, proteja todos os nossos pais. Sem a sua presença, a vida seria mais triste, o mundo não seria o mesmo.

Festa de Santa Clara

Festa de Santa Clara – No dia 11 de agosto a Igreja faz memória à Santa Clara. Com a participação da Ordem Terceira de São Francisco de Assis de Votuporanga, foi celebrado uma Missa na Igreja de São Francisco de Assis e Santa Clara, presidida pelo Padre Sílvio Roberto. Durante a Missa a Ordem Franciscana, destinada aos leigos, apresentou três aspirantes a seguirem o exemplo de vida de São Francisco e Santa Clara: Dalva, Daniela e Edeaci. Que Deus capacite a cada uma de vocês e a todos nós, pela interseção de Santa Clara, para servi-Lo nos irmãos.

20º Domingo do Tempo Comum

20º Domingo do Tempo Comum – Festa da Assunção de Nossa Senhora – Foi oficialmente declarada como Verdade de fé, pelo papa Pio XII em 1950, mas o fato já era aceito pela Igreja desde o início. É um dos quatro dogmas marianos. Lembramos que Maria, quando "adormeceu" no Senhor, foi elevada ao céu em corpo e alma. Seu corpo não sofreu a corrupção, conseqüência do pecado original, que ela não teve. Pela Visitação, na Judéia, Maria levava Jesus pelos caminhos da terra. Pela Assunção, é Jesus que leva a sua mãe pelos caminhos celestes, para o templo eterno, para uma Visitação definitiva.
Neste domingo deu início à Semana da Família com programação especialmente preparada pela Pastoral da Família de nossa Paróquia, que foi apresentada à comunidade pelo José Carlos e Marceli
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Agosto - Semana da Família

Dentro da programação da Semana da Família, no último dia 17, o Padre Natal veio presidir a Missa na Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara – com o tema “Família Virtudes Sociais” – destacando que as virtudes precisam ser vivenciadas nas famílias para serem reflexos na sociedade. Segundo o Padre Natal, o guia para viver as virtudes é a Oração e o Estudo da Palavra de Deus entre os casais, para que os filhos possam enfrentar os perigos do mundo e serem modelos nos ambientes que freqüentam.

sábado, 2 de outubro de 2010

Homenagem a Santo Antônio

3 de junho - Dia de Santo Antônio de Pádua

Do nascimento à Ordem de Santo Agostinho

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, dia 13 de setembro de 1191, e morreu com 36 anos, dia 13 de junho de 1231, nas vizinhanças de Pádua, Itália. Por isso, é chamado Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja, 'o santo do mundo todo' chamou Leão XIII. Filho de Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, de famílias ilustres, recebeu o nome de Fernando no batismo.
Aos 15 anos, entrou no convento da Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, nas proximidades de Lisboa. Aí ficou dois anos e pediu para ser transferido para o mosteiro de Santa Cruz em Coimbra, porque eram tantas as visitas de parentes e amigos, que perturbavam sua paz. Em Coimbra fez filosofia e teologia e foi ordenado padre.
O ingresso na Ordem dos Franciscanos:
Nesse mosteiro de Coimbra, se hospedaram os frades Franciscanos do convento de Santo Antônio dos Olivais, quando viajavam para converter os muçulmanos em Marrocos, na África. Pouco tempo depois, os restos mortais desses frades, martirizados em Marrocos, voltaram a Portugal, para o sepultamento desses heróis em Coimbra, onde morava o Rei de Portugal. Nessa ocasião, 'Santo Antônio' sentiu grande desejo de evangelizar Marrocos e imitar os mártires. Por isso, no verão de 1220, entrou para a Ordem dos Franciscanos, mudou seu nome para Antônio, que era o titular do convento franciscano dos Olivais, e foi mandado para Marrocos
No início de novembro de 1220, Antônio desembarcou em Marrocos, mas terrível enfermidade o reteve na cama todo o inverno e resolveram devolve-lo para Portugal. O navio de volta a Portugal foi levado pelos ventos para a Itália. Desembarcou na Sicília e se dirigiu para Assis, onde se encontrou pela primeira vez com São Francisco. Então, participou de um Capítulo Geral da Ordem, que começou a 20 de maio de 1221, em Assis.
Não demorou para se revelar como excelente orador e pregador, em setembro de 1221, fazendo o sermão em Forli, na ordenação sacerdotal de franciscanos e dominicanos. Surpreendeu o Provincial e todos ficaram maravilhados.
Por isso, o Provincial o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da Romanha. e no norte da Itália, quando se tornou extraordinário pregador popular. Em Rimini, os hereges impediam o povo de ir aos seus sermões. Então, apelou para o milagre. Foi à costa do Adriático e começou pregar aos peixes, que acorreram em multidão, mostrando a cabeça fora da água. Este milagre invadiu a cidade com entusiasmo e os hereges ficaram envergonhados.
Após alguns anos de frade itinerante, foi nomeado, por carta, por São Francisco, o primeiro 'Leitor de Teologia' da Ordem. Mas, este magistério de teologia para os franciscanos de Bolonha demorou pouco porque o Papa mobilizou todos os pregadores dominicanos e franciscanos para combater a heresia albigense na França.
Por isso, passou três anos, lecionando, pregando e fazendo milagres no sul da França Montpellier, Toulouse, Lê Puy, Bourges, Arles e Limoges. Como ocupava o cargo de custódio do convento de Limoges, foi para Assis participar do Capítulo Geral da Ordem, convocado por Frei Elias, a 30 de maio de 1227. Nesse Capítulo foi eleito Provincial da Romanha, cargo que ocupou com êxito até 1230. Em 1229, foi morar com os seus irmãos franciscanos, perto de Pádua.


A morte de Santo Antônio

Nesse lugar retirado, a pedido do Cardeal de Óstia, dedicou-se a escrever os sermões das festas dos grandes santos e de todos os domingos do ano. Mas sempre saia para pregações, por exemplo, durante a Quaresma, até morrer, por uma hidropisia maligna, na sexta-feira, de 13 de junho de 11231.
Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais. Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal.
E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio 'Doutor da Igreja', com o título de 'Doutor Evangélico'. Santo Antônio não perdeu sua atualidade e é invocado pelo povo cristão, até hoje, para curar doença, achar coisa perdida e ajudar no casamento.


Um milagre

Santo Antônio é sem dúvida o "Santo dos Milagres". De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo Antônio tudo se pede. Citaremos apenas um milagre operado por esse santo.
Santo Antonio prega aos peixes. Reza a lenda que estando a pregar aos hereges em Rimini, estes não o quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo Antônio vai até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e chama os peixes a escutá-lo, já que os homens não o querem ouvir. Dá-se então o milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em atitude de escuta. Os hereges ficaram tão impressionados que logo se converteram. Este milagre encontra-se citado por diversos autores, tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre Antônio Vieira que é considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa.