Quem sou eu

Minha foto
A Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara pertence à Paróquia Santa Luzia de Votuporanga, está situada à Rua Cardoso s/nº no Bairro Parque das Brisas/CECAP II (perto do Clube dos 40) e tem como pároco o Pe. Silvio Roberto. “Ponha a mente no espelho da eternidade. Coloque a alma no esplendor da Glória. Ponha o coração na figura da Substância Divina e transforme-se inteira pela contemplação na Imagem da Divindade.” “Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as vossas Igrejas, que estão no mundo inteiro e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!”.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

São Nicolau de Mira - 6 de dezembro



São Nicolau de Mira

São Nicolau de Mira (também conhecido como são Nicolau de Bari) é o santo padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega. É o patrono dos guardas noturnos na Armênia e dos coroinhas na cidade de Bari, na Itália, onde estariam sepultados seus restos.
É aceite que São Nicolau, bispo de Mira, seja proveniente de Petara, na Ásia Menor (Turquia), onde teria nascido na segunda metade do século III, e falecido no dia 6 de dezembro de 342.
Sob o império de Diocleciano, Nicolau foi encarcerado por recusar-se a negar sua fé em Jesus Cristo. Após a subida ao poder de Constantino, Nicolau volta a enfrentar oposição, desta vez da própria Igreja. Diante de um debate com outros líderes eclesiásticos, Nicolau levanta-se e esbofeteia um de seus antagonistas. Isso o impede de permanecer como um líder da Igreja. Nicolau, porém, não se dá por vencido e permanece atuante, prestando auxílio a crianças e outros necessitados.
A ele foram atribuídos vários milagres, sendo daí proveniente sua popularidade em toda a Europa e sua designação como protetor dos marinheiros e comerciantes, santo casamenteiro e, principalmente, amigo das crianças. De São Nicolau, bispo de Mira (Lícia) no século IV, temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular, cuja imagem foi tardiamente relacionada e transformada no ícone do Natal, Pai Natal (Papai Noel no Brasil) um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes.
É tido como acolhedor com os pobres e principalmente com as crianças carentes, o primeiro santo da igreja a se preocupar com a educação e a moral tanto das crianças como de suas mães.
A Igreja Ortodoxa lhe honra com a celebração litúrgica do último domingo do ano no calendário juliano. Os ritos copta e bizantino lhe dedicam grande relevo e a celebração de sua vida pastoral tem grande destaque. O calendário romano celebra o seu dia como sendo a 6 de dezembro.
Sua devoção difundiu-se na Europa quando as suas relíquias, roubadas de Mira por 62 soldados de Bari, e trazidas a salvo subtraindo-as aos invasores turcos, foram colocadas com grandes honras na catedral de Bari a 9 de maio de 1807. As relíquias eram precedidas pela fama do suposto taumaturgo e pelas coloridas lendas que cercavam sua figura.
São as lendas que o cercam que proporcionaram e aumentam a sua fama.
É contado que teria conseguido converter hereges que querendo saquear a sua igreja, lá encontrando hóstias consagradas, e, ao tocá-las, elas viraram pão. A mais famosa destas lendas conta que uma família muito pobre não tinha como custear o "dote" para casar as suas filhas. O bispo Nicolau, a noite, jogou um saco de moedas de ouro e prata para ajudar a pagar o referido "dote".
A São Nicolau é atribuído o dom de ressuscitar crianças em sua região (Mira), hoje a localidade de Demre na Turquia. Muitas são as histórias sobre supostas aparições suas; a mais famosa foi no Natal de 1583, na Espanha, quando atendendo as orações de algumas senhoras, teria auxiliado para que nenhum pobre deixasse de receber o seu pão bento. Os pobres, ao serem perguntados sobre a quem lhes teria dado alimento em meio a um "tão pesado inverno", estes teriam dito que foram socorridos por "um senhor de feições muito serenas e mãos firmes".
São estas lendas religiosas e a sua iconização como Papai Noel que fazem Nicolau de Mira ser muito conhecido, mas são também a razão de não termos uma visão clara sobre a vida do mesmo.
São Nicolau é igualmente padroeiro dos estudantes. E nessa condição é cultuado em Guimarães, Portugal. Pelo menos desde 1664 (ano da construção da Capela de São Nicolau) que existem indícios da realização das festas em sua honra, pelos estudantes daquela cidade, também chamados de nicolinos. Estudantes que pouco mais tarde, em 1691, constituíram a Irmandade de São Nicolau, nessa data tendo aprovado os seus estatutos.
Em honra a São Nicolau, padroeiro dos estudantes, realizam-se em Guimarães as Festas Nicolinas, uma das mais antigas celebrações académicas do Mundo, que têm início no dia 29 de Novembro e têm como seu dia mais importante, precisamente o dia 6 de Dezembro (antigo dia dedicado a São Nicolau, por ser o dia do seu falecimento), em que se realizam as Maçãzinhas, número nicolino claramente inspirado na lenda de São Nicolau que salvou as filhas de um estalajadeiro.
O culto de São Nicolau é próprio dos países da Europa Central, conhecendo em Guimarães (Portugal), também a sua implantação na Península Ibérica.

São Nicolau: o verdadeiro Papai Noel da História


São Nicolau: O verdadeiro Papai Noel da história
Sua encarnação e nascimento são o maior ato de caridade do próprio Deus conosco.
Impossível viver o Natal sem praticar a caridade. Ela amortece o impacto do consumismo exacerbado provocado pelo ‘‘Papai Noel’’ marqueteiro. Aliás, o primeiro e verdadeiro ‘‘Papai Noel’’ foi São Nicolau. Ele inspirou os costumes natalinos. O carisma da caridade o levava a dar presentes de modo escondido, em especial às crianças. Vários países ainda fazem isso no seu dia, 06 de dezembro. Nicolau nasceu por volta de 275 dC em Lícia, e morreu em Mira, como bispo, por volta de 342. Uma e outra cidade ficam na Turquia atual.
Herdeiro de família rica distribuía sua fortuna aos pobres. Deixava o dinheiro nas portas deles à noite para não ser identificado. Muito dedicado em socorrer os necessitados, morreu com fama de santidade e milagres. Sobre sua vida há muitos relatos. Difícil é separar os fatos reais das lendas.
A caridade fez dele um dos santos mais populares dos primeiros séculos. Venerado como padroeiro das crianças, marinheiros, comerciantes e dos pobres. Ante a ameaça da invasão mulçumana seus restos mortais foram levados para Bari (sul da Itália) em 1087. Daí se difundiu seu culto pela Europa. A Rússia e a Grécia o têm como padroeiro. No norte da Europa muitas crianças são batizadas com seu nome. Já no século 16, no dia 6 de dezembro, as crianças esperavam os presentes de São Nicolau que descia pela chaminé. Os emigrantes alemães e holandeses levaram seu culto aos Estados Unidos.
Comemorava-se São Nicolau relacionado com o Natal. Ele foi o ‘‘Santa Claus’’, pronúncia derivada da palavra holandesa ‘‘Sinterklass’’. O comércio se apropriou da tradição dos presentes, mas o Santa Claus (Nicolau) continuou venerado.
Aos poucos os interesses comerciais foram desvirtuando a figura dele e criando a do ‘‘Papai Noel’’, exportado pelos Estados Unidos em 1930.
Este é um ícone do consumismo imposto à nossa cultura. Ícone não inspirado na verdade histórica, nos valores éticos e nem no bom senso. Aí, infelizmente, a febre do consumo, o afã materialista da festa com seus presentes ofendem a pobreza dos meninos de rua e as famílias penalizadas com o curto salário. O espetáculo midiático das compras acentua a discriminação social da fome e da marginalização. Saibamos preservar o que fez São Nicolau e não o que fez a sua caricatura, o Papai Noel. Ter gestos de caridade: na acolhida fraterna aos outros, no dom de si, na vivência da solidariedade, na atenção às crianças mais pobres e aos necessitados. Se o Natal é festa, é antes questão de fé!
(Extraído da Revista de Aparecida)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

4º Domingo do Advento


No 4º domingo do Advento vemos que o Rei Acaz confia mais no poder do exército dos assírios, do que na proteção de Deus e sofre um estrondoso fracasso. Apesar da infidelidade de Acaz, Isaías confirma a fidelidade de Deus e revela um sinal de esperança: "Uma Virgem conceberá e dará à luz um filho (Ezequias), e lhe porá o nome de Emanuel, que quer dizer Deus-Conosco". O filho de Acaz, concebido de uma virgem, foi um bom rei, consolidou a dinastia de Davi e se tornou sinal da presença de Deus no meio do povo. Mas criou-se a expectativa de um outro rei, um filho de Davi, que cumprisse plenamente a profecia e fosse realmente "Deus conosco". Desde o início da era cristã, os cristãos viram na figura dessa "virgem" a imagem de Maria, mãe de Jesus; e no "Emanuel" o próprio Jesus, o verdadeiro "Deus-conosco".A 4ª vela foi acesa por ...

A verdadeira Alegria é a Boa Nova trazida no Natal: JESUS


No 3º domingo do Advento que é chamado Domingo da Alegria, o Padre Sílvio diz que devemos celebrar a chegada do Senhor que vem. Quais são os sinais da sua chegada? Os surdos estão ouvindo, os cegos estão vendo, os paralíticos e os cochos estão andando, os leprosos são curados e os pobres estão sendo evangelizados. O mundo vive carente de alegria. A depressão tornou-se a doença dos tempos modernos. Muitos, na ânsia de ter alegria, agarram-se a coisas e pessoas, que, só lhes conseguem proporcionar momentos fugazes de prazer. A Alegria verdadeira é a boa nova trazida no Natal, JESUS

3º Domingo do Advento


No 3º domingo do Advento que é chamado Domingo da Alegria a 3ª vela foi acesa pela Neuci. O mundo vive carente de alegria. A depressão tornou-se a doença dos tempos modernos, mas a verdadeira Alegria é JESUS.

2º Domingo do Advento


A mensagem de conversão do 2º domingo do Advento nos diz que é impossível acolher "aquele que vem" se o nosso coração estiver cheio de egoísmo, auto-suficiência, orgulho e preocupação com os bens materiais. Se quisermos celebrar a vinda do Senhor e participar do seu Reino, devemos preparar o caminho, mudar o nosso coração. A Conversão deve ser comprovada pela ação. Na foto vemos dona Rosa ascendendo a 2ª vela do Advento, observada pelo Diácono José Roberto.

Batismo no 1º Domingo do Advento


Na Celebração do 1º domingo do Advento tivemos também o Batismo de quatro crianças, o que enriqueceu muito a comunidade, que ao renovar as promessas do Batismo pode reviver a riqueza que é este Sacramento na vida de cada um. Na foto vemos o Januário, coordenador da Pastoral do Batismo, no momento da benção da Água Batismal.

1º Domingo do Advento


Advento:- Nas duas primeiras semanas do Advento, vigilantes e alertas, esperamos a vinda definitiva e gloriosa do Cristo Salvador, e nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, preparamos mais especialmente o seu nascimento em Belém. Na foto vemos o casal Gil e Sirlei acendendo a 1ª vela da coroa do Advento

1º de Dezembro - Dia Mundial de Combate a Aids


“Combate ao Preconceito e ao Estigma”
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids?
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
Fontes:
Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.
Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal

MARIA DO ADVENTO
Advento, tempo de espera antes da chegada de quem se espera. Se procuramos exemplo para a nossa espera, melhor não podemos encontrar que o da Virgem da Espera Confiante.

O exemplo de Maria Confiante, que esperava a vinda do Messias prometido, sem saber quando e como as promessas se cumpririam. Pela fé, sabia que Deus não falharia; pela fé, aceitava caminhar sem saber para onde a estrada a levaria.
Nossa Senhora do Advento, Nossa Senhora da Fé, Virgem da Espera confiante. Quando de Deus recebe a palavra, que lhe diz que será mãe sendo virgem, que será mãe de Deus sendo criatura, não se recusa, apenas acredita e, na fé, espera que se cumpra o prometido.

Se o tempo da espera se faz curto – nove meses não são muito – nem por isso o mistério se faz menor. Grandeza havia nas promessas dos profetas: era mais fácil acreditar no poder divino se que anunciava nas imagens de um Messias poderoso, Rei dos povos, Senhor da paz. Bem mais difícil era crer que Deus era seu filho, e que esperava o momento de nascer.

Nossa Senhora do Advento. Acreditando esperava no seu filho o Salvador, mas não sabia como seria sua vida, o que a esperava, o que Deus exigiria de sua vida que já não era sua. As perguntas eram muitas, e a resposta uma só: “Faça-se em mim tua vontade”. Resposta que bastava para a fé, mas não bastava para os cuidados minuciosos que assaltavam o coração de mulher e mãe.

Virgem da espera confiante. Nove meses – não era muito – mas o bastante para fazer de cada dia um mistério insondável a ser vivido na rotina opaca e mansa, que não deixa ver nenhum milagre. Lavar, varrer, trazer água da fonte, girar o fuso, acender o lume. Fazer o mesmo que faziam as outras, sabendo apenas que, desde agora, tudo para todos terá valor de salvação, porque Deus se fez homem e entre nós se escondeu.

É preciso que eu também aprenda a esperar mesmo quando não parece que o Cristo entre nós esteja vivo. Que eu veja o valor novo da vida, mesmo quando se parece com a vida do dia-a-dia. Que eu creia no amor de Deus, mesmo sem ver nenhum milagre. Que espere a salvação reconhecendo que, por mim mesmo, nada posso que seja bom e exija amor. Que eu viva de modo novo os dias sempre iguais ao que foram outros.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Simbologia do Natal


Queridos irmãos leitores, decorridos os demais tempos do ano litúrgico, eis que chegamos ao ADVENTO. Este tempo forte nos convida à reflexão e conversão. Indiscutivelmente, vivemos influenciados por símbolos ou logotipos de produtos, que na própria mídia nos mostra, e pelo quais nos tornamos consumidores.
O Natal de Jesus Cristo, não é diferente, tanto que através dos símbolos, entendemos a singeleza do ADVENTO. Os mais comuns são:




COROA DO ADVENTO ou guirlanda do advento é o primeiro anúncio do Natal e começa a aparecer no início do advento, um mês antes do Natal. A coroa, como o próprio nome indica, é uma guirlanda verde, sinal de esperança e vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus. Na coroa, encontramos quatro velas, uma para cada domingo do advento.



ÁRVORE DE NATAL a partir do século passado, começou-se a usar o pinheiro como símbolo do Natal. Muitos montam seu pinheiro só para embelezar ou porque outros o fazem, mas nada sabem de seu significado. A verdadeira árvore de Natal é o pinheiro, embora, na falta desta, se use também outras árvores. O pinheiro tem esse privilégio por ser árvore que nunca perde as folhas.


O PRESÉPIO é a apresentação da cena do ambiente onde Jesus nasceu. A realidade do presépio faz penetrar em nós ensinamentos que constituem a doutrina de Jesus: pobreza, simplicidade, humildade, fé e docilidade.


ESTRELA DE NATAL na hora do nascimento de Jesus, os evangelistas narram que apareceu no céu uma estrela. Os Magos, que vieram do Oriente à procura de Jesus, foram guiados por esta estrela até Belém. A estrela tem quatro pontas e uma cauda luminosa.



OS SINOS estes lançam mensagens no ar. O nascimento de Jesus é a grande mensagem que precisa ser anunciada e comunicada a todos. Além de sinal de anúncio, o sino é também sinal de alegria. Um grande acontecimento é anunciado com o toque festivos dos sinos.


BOLAS COLORIDAS significam os frutos daquela árvore viva que é Jesus. As bolas representam os dons maravilhosos que o nascimento de Jesus nos trouxe.



PRESENTES DE NATAL: quando gostamos de uma pessoa, nós lhe damos presentes. Assim fez Deus, deu-nos o maior de todos os presentes, deu-nos o seu próprio filho, Jesus. Um segundo motivo porque damos presentes no Natal, é pela alegria que estamos sentindo pelo fato do nascimento de Jesus. Existem outros símbolos de Natal. É sempre bom frisar que: veados puxando trenó, Papai Noel, bonecos de neve, etc, etc... são coisas criadas pela mídia objetivando comercializar o Natal de Jesus Cristo.
Para conhecerem os demais símbolos, sugerimos que adquiram o livreto intitulado:
O NATAL E SEUS SÍMBOLOS de N. Maccari

Aproveitamos o ensejo para desejar aos queridos leitores um Feliz Natal em família, com muita paz e que o Novo Ano litúrgico, seja repleto de realizações e fortalecimento na caminhada religiosa de cada um.

As Quatro Velas do Advento



Liturgicamente, o Tempo do Advento (do latim adventus = chegada) corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal. As quatro velas representam essas quatro semanas e serão acesas, uma a uma, desde o primeiro domingo do Advento até o quarto domingo, sucessivamente. Via de regra as cores das velas devem corresponder à cor do tempo litúrgico - roxa -, diferenciando-se a terceira vela - rosa - como alegre preparação para a vinda do Senhor.
Neste sentido, relembramos que as vestes litúrgicas devem ser de cor roxa, como sinal de nossa conversão em preparação para o Natal, com exceção do terceiro domingo, onde o rosa substitui o roxo, revelando o Domingo da Alegria (ou Domingo Gaudette). O Advento deve ser tempo de celebração onde a sobriedade e a moderação são características peculiares da liturgia, evitando-se antecipar a plena alegria da festa do Natal de Jesus. Por isso, neste período não se entoa o "Glória" e nossos passos, nesse recolhimento, seguem em direção ao sublime momento do nascimento de Jesus.
AS QUATRO VELAS
Rito - Na celebração eucarística, um pequeno rito pode ser colocado no início da celebração, liturgia da palavra ou qualquer outro momento conforme o designar o celebrante. O acender das velas, normalmente é aberto com a bênção das velas, canto e oração própria. Seria também muito próprio fazer, em nossas casas, uma breve oração e acendimento das velas nos Domingos que antecedem o natal.

1º Domingo do Advento - Acende-se a PRIMEIRA VELA
A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Senhor que virá.
Oração: A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

2º Domingo do Advento - Acende-se a SEGUNDA VELA
A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá. Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Oração: A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

3º Domingo do Advento - Acende-se a TERCEIRA VELA (Rosa)
A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. A cor litúrgica de hoje, o rosa, indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Gaudette, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.
Oração: Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: Alegrai-vos! O Senhor está perto"

4º Domingo do Advento - Acende-se a QUARTA VELA
A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador, nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e também os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a chegada do Salvador.
Oração: Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo; abra-se a terra, e brote o Salvador!

História do Advento



Um acidente histórico contribuiu para a formação e desenvolvimento final do Advento tal como o temos hoje.
Durante anos as Igrejas dos povos do território da França (Galia), usaram os livros litúrgicos trazidos de Roma que vinham através dos Alpes pelas mãos dos monges e peregrinos que se tinham impressionado com o que viam em Roma.
Os governadores Carolíngios, procuraram romanizar o Império por razões políticas e religiosas.
Em 754, Pepin, o predecessor de Carlos Magno, foi coroado rei do território francês, pelo Papa Estêvão II (III) (752-757).
Para assinalar o acontecimento, o Papa ordenou que os livros litúrgicos em uso em todo o Império fossem substituídos pelos de Roma.
Como resultado o mais curto e não penitencial Advento Romano teve que ser copiado à mão e assim, durante um tempo mais ou menos longo, essas duas liturgias estiveram misturadas.
Alguns dos temas penitenciais do Advento do Norte estiveram misturados com os temas de Alegria, mais curtos do Advento Romano.
Carlos Magno que, tal como seu pai, ficou impressionado com tudo o que se fazia em Roma, continuou na mesma linha de acção de seu pai.
Trouxe livros de Roma para a sua Biblioteca de Aachen, onde serviram de base para as cópias.
Infelizmente, os livros que ele trouxe, descreviam mais a liturgia papal bem elaborada do que a liturgia das Igrejas Paroquiais de Roma.
Alcuin, conselheiro de Carlos Magno, arranjou substituições para as partes que faltavam, com autorização do rei.
Como resultado, continuou a mesma mistura de liturgias que, desta vez, nem eram francesas nem romanas.
No século X a Igreja de Roma entrou em sério declínio e atingiu o caos, em virtude dos abusos governativos.
Os clérigos e os leigos perderam o interesse pela vida litúrgica da Igreja.
Só os novos mosteiros Cluníacos estavam em condições de manter vivo o espírito religioso e associativo com o culto da Igreja.
Eventualmente, sob as ordens dos Imperadores Otomanos, Roma começou a reformar as práticas Litúrgícas enfraquecidas, adquirindo livros litúrgicos nos mosteiros do Centro e do Norte.
Os livros litúrgicos que tinham sido levados para o Norte, centenas de anos antes, já não eram os mesmos que eles agora encontraram.
Todavia, a nova liturgia, bem depressa foi considerada como autenticamente romana.
Por essa razão ela se tornou a liturgia de toda a Igreja latina medieval.
E assim, um Advento de quatro semanas com uma certa mistura ou confusão de penitência e alegria, espalhou-se, a partir de Roma para a Igreja Universal.
O tema sombrio dos primeiros domingos do Advento é a continuação do mesmo tema dos últimos domingos do Ano Litúrgico.
Nestes domingos há uma ênfase para o fim dos tempos e a consumação de toda a história.
No segundo e terceiro domingos do Advento, João Baptista prega a penitência, e no último domingo, o tema final da Encarnação começa com o facto da Anunciação.
O tema penitencial durante o Advento, foi mais evidente até há relativamente pouco tempo.
A tradição do jejum chegou até ao Direito Canónico de 1917/18.
Evitavam-se os instrumentos musicais, a cor dos paramentos era a cor roxa, não havia o Glória da Missa e proibiam-se os casamentos. Com algumas modificações, estas tradições ainda continuam mas sem o espírito de rigorosa penitência.
Algumas tradições religiosas durante o mês de Dezembro estão directamente associadas com os temas do Advento, mas outras são já parte da celebração do Natal.
As tradições do Advento refletem o espírito de Espera que cresce gradualmente.
Provavelmente, a mais popular tradição do tempo do Advento de hoje é a das velas que se vão acendendo, domingo a domingo, tanto nas Igrejas como em casa de cada um que o deseja fazer.
Este costume teve a sua origem nos Luteranos da Alemanha no século XVI e logo se tornou popular em outras áreas.
Juntamente com as Árvores do Natal, é provavelmente um exemplo da cristianização de práticas populares dos tempos pré-cristãos, em que se acendiam lâmpadas ou velas e se faziam fogueiras nos fins de Novembro e princípios de Dezembro em terras da Alemanha onde a escuridão do Inverno que se aproximava, se tornava muito severa.
Esta tradição chegou aos nossos tempos.
A tradição de organizar um Ramalhete ou Grinalda do Advento, a partir de 1500 tornou-se uma tradição de simbolismo cristão, primeiro entre os Luteranos alemães, na parte Leste da Alemanha e depois entre os Católicos e Protestantes alemães.
Mais tarde foi para as Américas levada pelos emigrantes a partir de 1900, quando já estava muito popularizada entre os Católicos como fazendo parte do movimento litúrgico.
Esta Grinalda do Advento, que pode ser de qualquer medida, é posta sobre a mesa ou pendurada no tecto.
Há nela quatro velas, uma para cada semana do Advento.
A cor das velas não é essencial porque o mais importante é o simbolismo da chama.
Todavia é uso popular que sejam três de cor roxa e uma de cor de rosa, que são ainda hoje as cores do Advento.
A cor de rosa é a que se usa no Terceiro domingo chamado Gaudete (alegrai-vos), em virtude da primeira palavra da Antífona de entrada da Missa.
Na Igreja usa-se a mesma tradição com as quatro velas ornamentadas e dispostas numa espécie de trono com muitas verduras e flores, e cada domingo se vai acendendo uma delas antes da celebração da Missa.
Este é o simbolismo de que em cada semana do Advento, se vão dissipando as trevas e se vai fazendo o tempo mais claro, mais iluminado.É também o simbolismo de uma Vitória e de Glória.
Há, portanto um simbolismo de transição das trevas para a luz que representa todo aquele tempo, em que o Povo de Deus esperou o Messias prometido, que era a luz do Mundo.
Historicamente Ele chegou, nascendo na gruta de Belém; misticamente espera-se no Advento e chega em cada Natal de todos os anos, e assim acontecerá até ao fim dos tempos, como chamamento à conversão de vida e motivo para um enriquecimento de graça.
Portanto, cada Advento é uma Quadra litúrgica especial para que todos os crentes abram mais amplamente os seus corações ao Amor de Deus, e à Eterna Salvação, oferecida por Jesus Cristo a toda a humanidade que a queira receber de boa vontade.
Desde 1 de Dezembro de 1974, todos os Domingos do Advento têm precedência sobre todas as solenidades e festas do Senhor, segundo o novo Calendário Litúrgico. Sobre a Liturgia do Advento, diz-nos o Catecismo da Igreja Católica : 524. - Ao celebrar cada ano a Liturgia do Advento, a Igreja actualiza esta expectativa do Messias. Comungando na longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo da Sua segunda vinda. Pela celebração do nascimento e martírio do Precursor, a Igreja une-se ao seu desejo :"Ele deve crescer e eu diminuir" (Jo.3,30).

Origem do Advento



Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV, na Gália (atual França) e na Espanha, este período tinha caráter ascético, com jejum e abstinência durante seis semanas. Este caráter ascético era também uma fase da preparação dos catecúmenos para o batismo. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor. No Concílio Vaticano II, após a reforma litúrgica, o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas.

O Tempo do Advento



Começo: O Advento é o começo do Ano Litúrgico e começa no domingo
Termo: Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifanía.
Cor: A Liturgia neste tempo é o roxo.
Sentido: O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração: 4 semanas
Partes: pode-se falar de duas partes do Advento:
a) Do primeiro domingo ao dia 16 de dezembro, com marcado caráter escatológico, olhando à vinda do Senhor ao final dos tempos;
b) De 17 de dezembro a 24 de dezembro, é a chamada "Semana Santa" do Natal, e se orienta a preparar mais explicitamente a vinda de Jesus Cristo na história, o Natal.
Personagens: As leituras bíblicas deste tempo de Advento estão tomadas sobre tudo do profeta Isaías (primeira leitura), também se recorrem as passagens mais proféticas do Antigo Testamento destacando a chegada do Messias. Isaías, João Batista e Maria de Nazaré são os modelos de fiéis que a Iglesias oferece aos fiéis para preparar a vinda do Senhor Jesus.

Viva Cristo Rei!



Termina o ano cristão e a Igreja celebra o domingo de Cristo Rei. A liturgia nos relata o final da paixão de Jesus, na qual Ele aparece como Rei. Onde está, ó Rei, o teu reinado? Onde estão teus súditos leais? Aonde se foram os incondicionais discípulos? Como ficaram todos os teus projetos bem-aventurados? Como é que esse, que se apresenta como rei-dos-judeus, nasceu de uma mulher, brinca com as crianças, atende os pobres e doentes, trata com todo tipo de pecadores e condena nossas leis inumanas? Assim todos, por temor, desencanto ou indignação... foram abandonando aquele Rei. Bem, nem todos. Lá estava Maria, algumas mulheres e João. E havia mais um, o da última hora: Dimas. Somente Dimas não empregou o condicional de quem duvida ou nega, mas o imperativo de quem tem certeza diante do acontecimento que seus olhos presenciam: "Lembra-te de mim". A resposta de Jesus não se fez esperar: "Hoje estarás comigo no Paraíso".
Aquele Rei e o seu Reino não terminaram. Aquele estar com Jesus e participar do seu reinado é o que os cristãos vêm celebrando e prolongando durante séculos. E é o que, neste último domingo do ano litúrgico, queremos especialmente recordar: que Ele é o Rei de toda a criação, o Rei de uma nova história, o Rei de uma nova humanidade.
O reinado de Jesus não é uma proclamação fugaz e oportunista, não é um discurso fácil e barato. É, nem mais nem menos, um devolver à humanidade a possibilidade de voltar a ser humana segundo o plano de Deus: a possibilidade de reempreender aquele caminho perdido que Deus oferecera outrora, e que uma liberdade não vivida na luz, na verdade e no amor, mandou para o espaço. O reinado de Jesus é esse espaço de nova história na qual é possível viver como filhos de Deus, como irmãos diante dos homens e diante de toda a criação.
Este reinado já começou e muitos homens e mulheres viveram assim. Mas também quantos ainda não vivem assim, nem diante do Pai Deus, nem diante do irmão homem, nem diante da irmã criação! Por isso, é um Reino de Jesus que está apenas começando, que se encontra sem terminar, sem sua plenitude final. Só existe um trono e este pertence a Deus: e nesse trono se oferece liberdade. Toda suplantação desse Rei suporá um caminho de escravidão, de inumanidade, de corrupção, como demonstra a história de sempre e a mais recente. Por Jesus Cristo Rei e por esse Reino é preciso continuar trabalhando, construindo-o cotidianamente com cada gesto, em cada situação e circunstância, para ir desterrando e transformando o que em nós e entre nós não corresponda ao projeto do Senhor.
Como disseram nossos mártires: Viva Cristo Rei!
Fonte: Zenit

Cristo Rei



No último domingo do Tempo comum, comemoramos a festa de Cristo Rei, que nos convida a reconhecer a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando perguntado por Pilatos: “És o Rei dos Judeus?”, Jesus respondeu que era um Rei, mas, imediatamente acrescentou que seu reinado não ficava neste mundo (Jo 18, 33-36). Jesus adentrou em seu Reino e em sua glória, quando seu Pai o ressuscitou dos mortos, sentou à sua direita e concedeu-lhe supremacia, autoridade, poder, o Reino e a glória.
O Reino de Cristo, ao contrário dos reinos deste mundo, nunca passará. Ele é imutável, não estando sujeito à corrupção, queda ou conquista.
No final dos tempos Jesus retornará em glória. Então , o veremos em sua Glória, majestade e poder. Seus fiéis servos se unirão a Ele para sempre. Neste tempo, todas as criaturas se sujeitarão ao seu Reinado; tudo será consumado e completado nEle.
A fundação do Reino de Deus é verdadeira e Jesus testemunhou a verdade diante de Pilatos: “Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade”(Jo 18, 37). Ele testemunhou a verdade da realidade eterna que é o próprio Deus – Ele que é santo, puro e bom.
Sucessivamente, os discípulos de Jesus testemunham a eterna realidade de Cristo, proclamando que Ele é o Rei de toda a criação; que todos podem entrar em seu reino reverenciando a santidade e a glória de Deus. Eles testemunham aceitando as regras de Cristo em suas vidas e servindo a Ele e ao seu povo, avançando assim em direção ao Reino até que Ele retorne. Ao nos esforçarmos para libertarmos os fracos, oprimidos e explorados, eleva-se entre nós o Reino de justiça, paz e amor de Deus.
O Papa João Paulo II falou sobre a confraternização no Reino de Cristo:
“A fé pertence a Cristo, Senhor e Rei do universo, eles compartilham em seu ministério e são chamados por Ele para espalharem o Reino pela história. Eles exercitam seu reinado como cristãos, no combate espiritual no qual procuram superar o pecado, para servirem Jesus na justiça e caridade, pois Ele está presente em todos os irmãos e irmãs.” (CHRISTIFIDELES LAICI, 14).

A Festa de Cristo Rei



A Festa de Cristo Rei é uma das festas mais importantes no calendário litúrgico, nela celebramos aquele Cristo que é o Rei do universo. O seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.
Esta festa foi estabelecida pelo Papa Pio XI em 11 de março 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. Mais tarde a data da celebração foi mudada dando um novo senso.
O ano litúrgico termina com esta que salienta a importância de Cristo como centro da história universal. É o alfa e o omega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens.
Esta festa tem um sentido escatológico na qual nós celebramos Cristo como Rei de todo o universo. Nós sabemos que o Reino de Cristo já começou a partir de sua vinda na terra a quase dois mil anos, porém Cristo não reinará definitivamente em todos os homens até que volte ao mundo com toda a sua glória no final dos tempos. Jesus nos antecipou sobre esse grande dia, em Mateus 25, 31-46.
Na festa de Rei de Cristo celebramos que Cristo pode começar a reinar em nossos corações no momento em que nós permitimos isto a ele, e o Reino de Deus pode deste modo fazer-se presente em nossa vida. Desta forma estabelecemos o Reino de Cristo de agora em diante em nós mesmos e em nossas casas, emprego e vida.
Jesus nos fala das características do seu Reino por várias parábolas no capítulo 13 de Mateus:
"O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo".

"O qual é realmente a mais pequena de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos".

"O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado".

"Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo"

domingo, 26 de dezembro de 2010

Nossa Senhora das Graças





Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.' "

Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.

A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.

O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."

Oração à Nossa Senhora das Graças

Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, ou Nossa Senhora da Medalha Milagrosa teve duas aparições no ano de 1830. Na primeira delas, no dia 18 de Julho, escolhe sua mensageira, Santa Catarina Labouré, religiosa, das Filhas da Caridade, em Paris. Orando em um altar, Catarina ouve o conselho de sua Mãe Santíssima:
“Vinde aos pés deste altar: aqui as graças serão derramadas sobre todas as pessoas que as pedirem com confiança. Elas serão derramadas sobre os grandes e os pequenos”.
Nesse mesmo ano, em 27 de Novembro, Nossa Senhora aparece no mesmo altar àquela irmãzinha. É nessa data que Catarina recebe o encargo de propagar a devoção à medalha milagrosa que a própria Virgem Maria estabeleceu.
E as mãos da Senhora, carregadas das graças sugeridas pelos raios, abaixaram-se e estenderam-se como se vê na medalha, e a vidente ouviu. “Estes raios, são símbolos das graças que eu derramo sobre aqueles que as suplicam. Fazei cunhar uma medalha com minha figura de um lado, e do outro, o M do meu nome, encimado por uma cruz, tendo embaixo dois corações, um coroado de espinhos e o outro, atravessado por uma lança. Todos que a usarem com fé, receberão grandes graças. Catarina, foi ao Padre Aladel, seu confessor, e contou-lhe tudo…” Padre, Nossa Senhora me apareceu… Padre, precisavas ver que lindas as graças contidas em suas mãos

Oração à Nossa Senhora das Graças
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expôr, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar 3 Ave Marias. Depois: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

AÇÃO DE GRAÇAS




Toda última quinta-feira do mês de novembro, comemora-se em todo mundo o “Dia Mundial de Ação de Graças”. Em nossa cidade, todas as Escolas fizeram o seu agradecimento. Não discriminação religiosa, todos se uniram no Culto para louvar a Deus.
Senhor de nossas vidas, nós somos eternamente gratos a Vós, por tamanha dádiva de amor, nos cercastes de mil maravilhas a dar sentido em nossas exist6encias; desperte em nós a humildade para contemplar a Tua presença em tudo e em todos que estão presentes em nossa história e que brote sempre em nossos lábios eternas ações de graças a Ti.
Este momento é muito especial, mas não deve apenas ser vivido neste dia, mas sim em todos os muitos de nossas vidas. Nunca devemos considerar perda de tempo agradecer a Deus.
Eu te louvo ó Pai, por nos conceder tantas razões para serem elevadas em ações de graças a Vós; principalmente esta que vivenciamos. Obrigado Senhor, que nunca deixemos de dizer a Ti: Muito Obrigado Senhor!



Dia Nacional de Ação de Graças

O Dia de Ação de Graças é comemorado na quarta Quinta-feira de Novembro. Nesta data, pessoas de todas as religiões dão graças pelas dádivas alcançadas. As famílias se reúnem e comemoram com a ceia tradicional, após as preces e os cultos de cada religião em comunhão espiritual à benevolência de Deus misericordioso.

Segundo a tradição, o primeiro Dia de Ação de Graças americano aconteceu em 1621. A festa foi feita junto aos integrantes da tribo Wampanoag, convidados dos colonos ingleses fundadores da colônia Plymouth, estado de Massachusetts.

Num gesto de delicadeza, os índios levaram comida aos ingleses. Só em 1789, por idéia do então presidente George Washington, a data se tornou feriado. Para aqueles que estão no caminho espiritual, o Dia de Ação de Graças anuncia formalmente a chegada do Natal e simboliza a gratidão que sentimos a medida em que nos aproximamos de Deus.
Da mesma forma que o dia de Ação de Graças precede o Natal, o coração, que é constantemente agradecido, é um precursor do glorioso nascimento interno da consciência Cristã que é a alegre realização da Presença Divina em toda a criação.
Oferendas internas, conscientes de agradecimento, abrem nossos olhos novamente para as incontáveis manifestações de Deus em nossa volta, emocionando-nos com uma capacidade nova de admirar e sentir júbilo na vida diária.
O Dia de Ação de Graças é o dia especialmente dedicado à gratidão. A rigor, todos os dias deveriam ser de ações de graças. Em todas as circunstâncias, em todos os momentos, deveríamos ser gratos a Deus. "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para convosco". I Tessalonicenses 5.18.
Agradecer a Deus, entendendo que tudo lhe pertence e que providencia o melhor para nós, é sinal de amor e de obediência à Sua vontade. No ano de 1909, Joaquim Nabuco, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, assistiu a um Culto de Ação de Graças. Ficou tão impressionado que declarou: "Quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus".
Em 1949, foi votada no Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra, a Lei no 781, que instituiu no Brasil o Dia Nacional de Ação de Graças.

~

A Izete veio participar da Celebração da Palavra e trouxe o seu neto de 9 mesees, o Rafael para ser apresentado na Igreja São Francisco e santa Clara


Seu Otávio e dona Amélia Cucarola completaram 58 anos de casados

Solenidade de Cristo Rei e Dia da Consciência Negra



No último domingo o Brasil comemorou o Dia da Consciência Negra. Para marcar a data o padre Sílvio convidou todos os fiéis de ascendência Negra para subir ao presbitério e receber o reconhecimento da comunidade. Para marcar a Solenidade do Cristo Rei do Universo o padre Sílvio fez a descrição do Trono de Jesus: A Cruz, onde se manifesta plenamente a realeza de Jesus, que é perdão e vida plena para todos. A Cruz é a expressão máxima de uma vida feita Amor e Entrega.


No dia 14 de novembro o Diácono Lécio presidiu a Celebração da Palavra na Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara. Sua mensagem foi que apesar de guerras, revoluções, muita gente morrendo de fome, a ameaça do aquecimento global, ciclones, terremotos... parecer mesmo o fim de tudo, não devemos temer: Haverá dificuldades, mas teremos sempre a ajuda e a força de Deus para dar testemunho da Boa nova construindo o Reino de Deus.

Santo Zacarias e Santa Isabel




Neste dia, 05 de novembro, recordamos a vida do casal, que possui a Palavra de Deus como principal testemunho de sua santidade, já que eram os pais de João Batista, o precursor de Jesus Cristo. Pelo próprio relato Bíblíco descobrimos que viviam na aldeia de Ain-Karim e que tinham laços de parentesco com a Sagrada família de Nazaré.

"Havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel " (Lc 1, 6).

Conta-nos o evangelista São Lucas que eram anciãos e não tinham filhos, o que acabava sendo vergonhoso e quase um castigo de Deus para a sociedade da época, sendo assim recorreram à força da oração, por isso conseguiram a graça que superou as expectativas. Anunciado pelo Anjo Gabriel, assistido por Nossa Senhora nasceu João Batista; um menino com papel singular na História da Salvação da humanidade, " pois ele será grande perante o Senhor...e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe (Santa Isabel). Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus " (Lc1, 15s).
Depois do Salmo profético de São Zacarias, onde ele repleto do Espírito Santo profetizou a missão do filho, perdemos o contato com a vida do casal, que sem dúvida permaneceram fiéis ao Senhor até o fim. Assim, a Igreja, tanto do Oriente quanto do Ocidente reconhecem o exemplo deste casal para todos os casais, já que "ambos eram justos diante de Deus e cumpriram todos os mandamentos e obervâncias do Senhor" (Lc 1, 6).
Santos "Zacarias e Isabel"... rogai por nós!

Jesus é Luz é Amor!

Refletindo Finados...



Refletindo Finados ... !
Diz o livro do Eclesiastes: Há um tempo para cada coisa, tempo para nascer, e tempo para morrer; (Ecl 3,1-2).
E a cada dia 02 de novembro, nós que ainda estamos vivendo neste mundo, relembramos nossos mortos. E a maneira cristã de relembrá-los é através de oferecimentos de sacrifícios em expiação de seus pecados.
O melhor sacrifício que se pode oferecer por um ente querido que já se foi, é a Santa Missa; que vale mais por sua alma do que milhares de coroas de flores, vestes de luto e enterro suntuoso.
Certa vez, durante a celebração da Santa Missa, na Igreja de São Paulo em Roma, São Bernardo teve uma visão, que uma escada sem fim ia até o céu. Muitos anjos desciam e subiam sobre ela, levando para o céu, as almas do Purgatório libertadas pelo sacrifício de Jesus, renovado pelos sacerdotes sobre os altares de toda a terra.
Tal é a sua importância, que São João de Ávila se achava no seu leito de morte, e seus irmãos lhe perguntaram o que é que ele mais desejaria depois de sua morte e ele respondeu: nada mais que missas.
Santo Cura d’Ars dizia que todas as boas obras tomadas juntas, não tem o valor de uma única Missa, porque as obras são dos homens, enquanto que a Santa Missa é obra de Deus para os homens.
Como diz a Palavra, o que diremos depois disto? Meu irmão, minha irmã, ofereça uma Santa Missa pelos seus que já se foram.
“Diante do pensamento da morte, devemos recordar que a alma do homem é um vaso e que só se enche de eternidade”.

O Dia de Finados e Crendices populares sobre a Morte




O Dia de Finados é comemorado pela Igreja Católica no dia 02 de novembro, logo após o Dia de Todos os Santos.

Os falecidos eram lembrados desde o século II, quando os cristãos visitavam os túmulos dos mártires para rezar pelos que haviam morrido. No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por aqueles que ninguém rezava ou lembrava, os falecidos. Em 998, o abade de Cluny, Santo Odilon pedia aos monges que orassem pelos mortos.

Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia passou a ser comemorado em dois de novembro, devido o dia primeiro do mesmo mês ser a festa de Todos os Santos. O dia de Finados é comemorado com missas e festividades em homenagem aos mortos, onde são lembrados pela família.

No México o dia dos mortos é celebrado com uma festa bem característica da cultura, atraindo muitos turistas.

Crendices populares sobre a Morte

Quando morre uma pessoa, todas as portas devem ser abertas para a alma sair. Fecham-se porém os fundos da casa. A alma deve sair pela frente.

• Não se deve chorar a morte de um anjinho, pois as lágrimas molharão as suas asas e ele não alcançará o céu.

• Quando a pessoa tem um tremor, é porque a morte passou por perto dela. Deve-se bater na pessoa que está próxima e dizer: Sai morte, que estou bem forte.

• Acender os cigarros de três pessoas com o mesmo fósforo provoca a morte da terceira pessoa. Outra versão: morrerá a mais jovem das três.

• Quando várias pessoas estão conversando e param repentinamente significa que algum padre morreu.

• Quem come a última bolacha do pacote morre solteiro.

• Não se deve trazer terra do cemitério quando se volta de um enterro, pois ela traz a morte para a casa.

• Quando passa um enterro, não se deve atravessar o acompanhamento, pois isso traz a morte. Bom é acompanhar o enterro.

Dia de Finados (Católico)




O encontro da cultura cristã com a cultura celta deu origem à comemoração do Dia de Finados. Os celtas – povo que habitava a região da atual Irlanda – tinham no seu calendário a festa conhecida como Samhain. Nesse dia, os celtas acreditavam que os dois mundos – o dos vivos e o dos mortos – ficavam muito próximos e eles celebravam essa comunhão.
Desde o século I, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
O abade Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. E os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XI, o calendário litúrgico cristão incorporou o Dia de Finados, que deveria cair no dia 2 de novembro para não se sobrepor ao Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1º.
A primeira celebração do dia dos mortos pelos povos católicos foi feita pelos monges beneditinos de Cluny, na França.
31.10: Véspera do Dia de Todas as Almas: em inglês "All Hallow's Eve" (reduziu para "Halloween"); celebra todos os que morreram e foram condenados ao inferno (não é reconhecido no calendário cristão ou católico).
01.11: Dia de Todas as Almas ou Todos os Santos: celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.
02.11: Dia de Todos os Mortos ou Finados: celebra todos os que morreram, estão no limbo ou não são mais lembrados.

Dia de Todos os Santos




Os cristãos vêm homenageando seus mortos virtuosos desde os primeiros dias da religião. No catolicismo tradicional romano, homens e mulheres excessivamente virtuosos podem ser canonizados no pós-vida. Por terem o dom da santidade, os santos estão próximos de Deus, e podem realizar milagres na terra. Os católicos romanos, e alguns outros cristãos, homenageiam os santos e pedem a eles direção em suas vidas. Veja Como alguém se torna um santo? para aprender mais sobre santidade.
Os católicos homenageiam muitos santos no seu próprio "dia", que é geralmente o aniversário de sua morte. No entanto, com milhares de santos canonizados, apenas uma pequena porcentagem é regularmente reconhecida. No século sétimo, o Papa Bonifácio IV estabeleceu oficialmente o Dia de Todos os Santos para assim homenagear todos os santos em um só dia. A história registra tal dia sagrado antes da época de Bonifácio, mas não era um dia amplamente guardado.
Originalmente, os cristãos dedicavam o 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III o mudou para dia 1º de novembro. Oficialmente, a igreja escolheu este dia para marcar a dedicação papal de uma igreja para homenagear os santos. Porém, muitos historiadores acreditam que a igreja realmente mudou a celebração para que correspondesse ao Samhain e outros festivais pagãos.
A igreja católica tinha uma política de longa data, a qual incorporava tradições não-cristãs em suas festividades a fim de que pudesse converter pessoas à fé católica. Isto incluía mudança nas datas de feriados cristãos para as datas daquelas ocasiões estabelecidas por não-cristãos. Muitos historiadores acreditam, por exemplo, que a igreja estabeleceu o Natal no dia 25 de dezembro para que correspondesse aos festivais pagãos do solstício de inverno.
De qualquer forma, quando o Dia de Todos os Santos mudou para 1º de novembro, a igreja começou a incorporar tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, idéias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela idéia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos.
Apesar de certo desconforto na igreja, muitas idéias sobrenaturais persistiram nas celebrações da véspera do Dia de Todos os Santos, tornando a ocasião uma combinação notável de crenças cristãs e pagãs. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos.


Neste Domingo de todos os Santos, Os Ministros Extraordinários da Conunhão estavam participando de uma Formação no Salão de Eventos da Paróquia Santa Luzia, e convidamos a Cidinha Ferreira(Igreja Nossa Senhora Aparecida) e a Maria Rosa(Igreja Santa Joana, Princesa) e membros da OFS, para nos ajudar. Que Deus as abençoe!


No último dia do mês de Outubro, o seminarista Rafael presidiu a celebração da Palavra para a Comunidade da Igreja São Francisco e Santa Clara. Sua Mensagem foi para que todos , como Zaqueu, devemos procurar "ver" Jesuis e recebê-lo em nossa casa, nosso coração.