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A Igreja São Francisco de Assis e Santa Clara pertence à Paróquia Santa Luzia de Votuporanga, está situada à Rua Cardoso s/nº no Bairro Parque das Brisas/CECAP II (perto do Clube dos 40) e tem como pároco o Pe. Silvio Roberto. “Ponha a mente no espelho da eternidade. Coloque a alma no esplendor da Glória. Ponha o coração na figura da Substância Divina e transforme-se inteira pela contemplação na Imagem da Divindade.” “Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo, aqui e em todas as vossas Igrejas, que estão no mundo inteiro e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!”.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dia de Santa Clara de Assis – 11 de agosto

No dia 11 de agosto comemoramos o dia de Santa Clara de Assis. Quando Chiara estava entre nós, comemorávamos o seu onomástico. Depois da sua partida para o paraíso, comemoramos sua festa dia 14 de março, data da sua entrada definitiva no seio do Pai, como lhe disse Peppuccio na sua última saudação a ela.
Porém a data de hoje sempre nos lembrará a luz do Ideal recebida por Chiara e transmitida a nós, não é mesmo? Transcrevo abaixo o que Chiara disse na festa de Santa Clara de 1999:
De um discurso de Chiara Lubich no dia de Santa Clara de Assis, em 1999. A exortação a viver de modo que deixemos atrás de nós um rastro de luz.
«A santidade se alcança com uma única ideia»
Santa Clara nos interessa muito! Porque é uma santa que tem aspectos semelhantes aos nossos, muito semelhantes aos nossos.
Lembro que no início do Ideal (*), quando nós, primeiras focolarinas, escolhemos Deus como ideal da nossa vida, porque todos os ideais desmoronavam, a vida dessa santa fazia-me muita impressão. Quando ela tinha 18 anos conheceu São Francisco, a sua doutrina sobre a pobreza, e ficou fascinada. Ela também queria seguir esta estrada nova que o Espírito Santo indicava.Eu me lembro da admiração que me causava, e que sempre nos causou, a resposta que ela deu a São Francisco. Quando ele lhe perguntou: «Filhinha (...), o que desejas?».
Ela respondeu: «Deus». É maravilhoso! Ela não respondeu... «Filhinha, o que desejas?» «Seguir-te, São Francisco; a pobreza, consagrar-me a Deus». Não! «Filhinha, o que desejas?» «Deus!». A resposta que demos no início do Ideal, quando todos os ideais desmoronavam e só um permanecia firme – Deus – não era efeito de um raciocínio humano. Era uma inspiração. Era uma ação do Espírito Santo, um jorro interior. Escolhemos Deus, mas não como fruto de um raciocínio meu ou das primeiras focolarinas. Deus.
Também Santa Clara, evidentemente: «Filhinha, o que desejas?» «Deus». Isso nos faz semelhantes a ela, embora a séculos de distância, nos faz sentir na sua estrada.
Santa Clara nos ensina também outra coisa: ela era irremovível da idéia da pobreza. Vivia uma pobreza tão rígida que alguém convenceu as autoridades para que dissessem que era preciso abrandar a pobreza, modificá-la, torná-la menos rígida. Quando o Papa foi visitá-la ela disse: «Cancele os meus pecados, mas não me dispense da pobreza». E por causa da pobreza e das penitências se santificou.
Santa Clara nos diz que a santidade se alcança vivendo uma única e grande idéia, tendo-a bem fixa na mente. A sua era a "pobreza", a nossa é "unidade". Se quisermos nos santificar, como é a vontade de Deus – «é a vontade de Deus a vossa santificação», diz a Escritura –, temos que ter, como ela, uma única e grande idéia: a unidade.
Outra coisa que sempre nos fascinou em Santa Clara é que nós, que nascemos 700 anos depois, vemos que a sua luz ainda emana e podemos imitá-la segundo a nossa linha. Porque estes grandes santos, que têm dentro de si ou entre eles o Ressuscitado, deixam por onde passam um rastro de luz. Recordo que nós, primeiras focolarinas, éramos atraídas por esta resposta: «Deus». «Filhinha, o que você deseja?» «Deus»,
Dizíamos: «Nós também queremos viver para deixar atrás de nós um rastro de luz». Sabem por quê? Porque desejamos fazer o bem na terra não só enquanto vivemos, mas também depois, por todos os séculos, a milhões de pessoas. Então, é preciso deixar viver o Ressuscitado em nós. Se assim for, ele brilhará, brilhará e deixará um rastro de luz.
É o que eu desejo a todos vocês no dia de Santa Clara.

Retirado do discurso de Chiara Lubich sobre Santa Clara de Assis, em Estavayer-le-lac (Suíça), 11 de agosto de 1999

* Desde o início do Movimento, na década de 1940, com o termo “ideal” Chiara indicava a luz do Alto pela qual sentia-se envolvida, e que ela comunicava a todas as pessoas que a rodeavam.

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